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Na reta final para as eleições. E agora?

Por Marcelo Fabrão

Para quem vai disputar as eleições este ano, a contagem regressiva já começou. Tivemos o fim da janela partidária (07/03 a 05/04) e o fim do prazo do registro de estatutos e filiação partidária (até 06/04).

Também no dia 06 de abril foi o prazo final para que candidatos e candidatas estabeleçam domicílio eleitoral na localidade em que desejam disputar as eleições e para estarem com a filiação partidária aprovada na legenda que pretendem concorrer.

Agora é praticamente correr com o “tic-tac” na orelha até as eleições.

Eu sei que a grande maioria dos candidatos tinha outras coisas para se preocupar, ao invés de pensar em construir e posicionar sua marca, alinhar seus canais de comunicação, elaborar um planejamento estratégico, criar conteúdo relevante que vai de encontro com o que seu público quer e etc.

Eu sei que você tinha outras prioridades, mas ser político em ano eleitoral é chover no molhado. Lembre-se, as pessoas não têm nada a ver com seus compromissos políticos.

Elas querem lhe conhecer melhor sem que haja interesse eleitoreiro por trás, captou?

É obvio que o eleitor não é mais tão inocente assim, mas em ano eleitoral é muita promessa e pouca entrega. Todavia, se o eleitor acreditar que você pensou nele antes dos compromissos políticos/eleitorais, seu caminho para construir um bom relacionamento com ele estará mais limpo para percorrer.

O que fazer até o início da campanha?

O objetivo principal é construir reputação. Essa reputação precisa que ser capaz de gerar, em você, autoridade para disputar o cargo pretendido. Depois partimos para outra parte importante, ser creditado.

Construir reputação, gerar autoridade e ser creditado depende de vários fatores. Um dos mais importantes é mapear os stakeholders e descobrir quem é seu público ideal, seus anseios, suas dores, suas expectativas, entre outras coisas. Para ajudar nessa busca, as ferramentas mais indicadas são as pesquisas qualy e quanti.

Stakeholders são os indivíduos e organizações impactados pelas ações da sua marca.

Quando descobrimos mais sobre quem é o nosso público e o que eles querem, partimos para uma outra fase: Mapear pontos de contato.

  • Onde seu público está?
  • Qual rede social ele usa?
  • Que tipo de conteúdo ele consome?
  • Qual formato ele prefere consumir esse conteúdo?

A partir dessas informações, você vai saber onde deve estar e como deverá se relacionar com seu público.

Outra coisa muito importante: seja organizado!

Tenha um planejamento para todas as suas ações.

Não poste por postar, não faça pesquisa só para ver quem está na frente como se estivesse em uma corrida de cavalos. Busque por informação e tenha métricas bem estabelecida.

Organize sua lista de transmissão. Tenha dados e se oriente por eles.

Quando for visitar alguém, pegue os dados dessa pessoa, depois entre em contato com ela e comece a construir um relacionamento.

Monte um plano de governo pé no chão. As pessoas sabem das coisas, não se esqueça disso.

Tenha ao seu lado, profissionais capacitados e experientes. Tirar carteira de motorista não é tão difícil, mas você não daria seu carro para alguém dirigir sabendo que ele acabou de tirar a carteira. Imagine pegar a estrada para viajar longos quilômetros com uma pessoa que tenha recém tirado a carteira. Numa campanha é a mesma coisa.

Espero que tenha entendido a analogia..rsrs

Estude seus concorrentes. Tenha em planilha seus pontos fortes e fracos e compare com os seus próprios pontos fortes e fracos.

Por fim, estude

Estude, se capacite, exija que sua equipe esteja atualizada.

Busque ser o melhor possível, mas seja humilde. Falsa modéstia é de doer.

Se posicione alinhado com a sua marca e a sua comunicação. Não faça o que todos estão fazendo só porque todos estão fazendo. Faça o que for coerente entre que você é (sua reputação, sua marca) com o que você faz (seu propósito, seu objetivo, sua razão de ser, seu trabalho).

Se conseguir fazer isso até a campanha, ótimo. Se não, torça para que o seu adversário também não consiga.

Sobre mim

Você quer ser bem sucedido nas eleições, mas até agora tinha outras prioridades, ao invés de pensar em construir e posicionar sua marca. Será que dá?

Meu nome é Marcelo Fabrão. Sou marqueteiro político há 16 anos. Casado, pai de dois meninos lindos, Filipe Lucas e David Luiz. Amo filmes, séries, rock, fotografias, bateria e Muay Thai. Em 2020, no meio daquela pandemia infernal, percebi a importância do branding na estratégia de comunicação eleitoral e me tornei um estrategista de marcas com o propósito de ajudar políticos a se transformarem em marcas sinceras e atuais. Além de consultor de Marketing Político e Branding, sou diretor de um Instituto de pesquisa e da agência Fabbron. Me siga no Instagram @marcelorfabrao e no Linkedin 

Imagem: IA Freepik

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(*) O conteúdo das colunas não reflete, necessariamente, a opinião do O LONDRINENSE.

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