Skip to content

O Dublê: uma boa Sessão da Tarde

Por Marcelo Minka

“Uma homenagem eletrizante e nostálgica aos heróis anônimos do cinema”

Se você é cinquentenário vai se lembrar de Lee Majors (O Homem de Seis Milhões de Dólares – anos 1970). Pois bem, O Dublê, refilmagem do clássico seriado dos anos 1980 “Duro na Queda” protagonizado por Lee Majors, chega aos cinemas brasileiros nesta semana com uma proposta simples, mas executada com maestria: homenagear os dublês, verdadeiros heróis anônimos que arriscam suas vidas para dar vida às cenas de ação mais espetaculares do cinema.

LEIA TAMBÉM

Sob a direção de David Leitch, experiente diretor de filmes de ação como “Trem Bala – 2022” e “Deadpool 2 – 2018”, o longa conta com a carismática presença de Ryan Gosling no papel de Colt Seavers, um dublê experiente que se vê obrigado a abandonar a vida de adrenalina após um grave acidente.

Quando a estrela de cinema Jake Hanson (Aaron Taylor-Johnson) desaparece misteriosamente durante as filmagens de um grande blockbuster, Colt é chamado de volta à ação para substituí-lo. Relutante no início, ele logo se vê envolvido em uma trama sinistra que o leva a questionar tudo o que sabe sobre o mundo do cinema e sobre si mesmo.

O Dublê é um filme de ação que captura a essência nostalgica dos anos de 1980, com roteiro bem amarrado, atuações impecáveis e sequências de ação de tirar o fôlego
Cartaz anos 1980 da série Duro na Queda – Reprodução da internet

O grande trunfo de O Dublê reside nas sequências de ação, executadas com impecável coreografia e repletas de adrenalina. Leitch, que já provou seu talento nesse quesito em seus trabalhos anteriores, não decepciona aqui, entregando cenas de tirar o fôlego que vão desde saltos de paraquedas até explosões grandiosas, fazendo uso de muitos e muitos dublês.

Além de Gosling, que entrega uma performance carismática e comovente como Colt, o elenco de O Dublê conta com nomes de peso como Emily Blunt (Oppenheimer – 2023), que vive a namorada do protagonista, e Winston Duke (Pantera Negra – 2018), como o melhor amigo de Colt.

O Dublê: um prato cheio de diversão

Para os fãs das séries de ação dos anos 80, a trama de O Dublê é um prato cheio. O filme captura a essência nostálgica da época, com direito a trilha sonora composta por Harold Faltermeyer, o mesmo músico responsável pelas músicas marcantes de “Duro na Queda”.

O Dublê é um filme que diverte, emociona e rende homenagens a um grupo de profissionais muitas vezes esquecidos. Claro que tudo parecendo uma Sessão da Tarde, mas uma boa Sessão da Tarde. Com um roteiro bem amarrado, atuações impecáveis e sequências de ação de tirar o fôlego, o longa é um programa imperdível para os fãs de ação, comédia e nostalgia. Leve e Divertido.

Foto principal: Universal Pictures / Canaltech

Marcelo Minka

Graduado em licenciatura em Artes Visuais, especialista em Mídias Interativas e mestre em Comunicação com concentração em Comunicação Visual. Atua como docente em disciplinas de Artes Visuais, Semiótica Visual, Antropologia Visual e Estética Visual. Cinéfilo nas horas vagas. Me siga no Instagram: @marcelo_minka e @m_minka_jewelry

Leia todas as colunas de Cinema

(*) O conteúdo das colunas não reflete, necessariamente, a opinião do O LONDRINENSE.

Compartilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Designed using Magazine Hoot. Powered by WordPress.