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Índice do Medo (ou índice de volatilidade): já ouviu falar?

Warren Buffett, listado na Forbes com uma das pessoas com maior capital do mundo, hoje com 90 anos, já dizia: “A volatilidade dos mercados é a maior aliado dos investidores que tem foco no longo prazo”.

Estamos acostumados a ver vários indicadores no noticiário, como índice de inflação, índice da bolsa de valores (B3) e assim por diante. Por isso, compartilho esta expressão porque realmente me chamou a atenção. Fui estudar seu significado, no qual descrevo brevemente.

O conceito de volatilidade significa compreender com que frequência certas ações flutuam de preço ao longo de um período de tempo.

O índice de volatilidade conhecida como “Índice de Medo” ou índice VIX (Volatility Index) é composta pelas ações do Standard & Poor’s 500, um indicador que reúne as 500 empresas mais negociadas do mercado dos Estados Unidos (bolsas de valores). Foi criado em 1993 pela Chicago Board Options Exchange (CBOE).

A volatilidade é um dos principais aspectos que os investidores analisam antes de comprar ou vender ativos em bolsa de valores, pois está diretamente relacionada ao risco e à lucratividade.

Por um lado, oferece maiores possibilidades de lucro, por outro, também aumenta os riscos.

Por exemplo: devido às condições globais, como preocupações com a variante Delta da Covid e a queda acentuada no preço do petróleo por barril, o Índice de Medo subiu mais de 30% esta semana.

Como o VIX (índice de volatilidade) mede a variação dos preços das ações em tempo real e as expectativas nos próximos 30 dias, geralmente é considerado um importante indicador quanto ao sentimento do investidor.

Quanto mais alto o índice, maior a tensão. Essa tensão, conhecida como aversão ao risco, faz com que os investidores fujam de ativos de maior risco e busquem investimentos mais seguros, mesmo que seus retornos sejam baixos. É o caso dos títulos do Tesouro dos EUA, que são os mais seguros do mundo.

Porém, na economia brasileira, devido à ocorrência de outras variáveis internas, pode não ter um reflexo tão fiel, embora esse indicador da Bolsa de Valores americana tende a afetar a economia global como um todo.

Espero encorajar as pessoas interessadas a estudar mais esse mercado composto de muitos indicadores. Para saber mais sobre o assunto, leia aqui.

Fique por dentro. Boa semana. Gratidão!

Cláudio Chiusoli

Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.
Mande sua sugestão ou dúvidas para prof.claudio.unicentro@gmail.com. Acompanhe meu canal do YouTube e minhas redes sociais Linkedin, Facebook Instagram.

Foto: Anna Nekrashevich no Pexels

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