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As redes sociais viraram negócio até mesmo para quem não é influencer

Se você ainda usa as redes sociais só para conversar com amigos e postar fotos de bons momentos, saiba que pode estar perdendo dinheiro

Telma Elorza

O LONDRINENSE

A foto bonita na praia, o encontro com os amigos no bar ou no churrasco, aquele autorretrato que o dono achou bonito demais para ficar na câmara do celular, o compartilhamento de memes, aquele protesto político…. A maior parte dos usuários das redes sociais ainda as usam apenas para isso: marcar momentos e compartilha-los com os amigos e conhecidos. Muitos tem as redes, principalmente o Instagram, fechados. Mas você sabia que pode ganhar dinheiro simplesmente postando conteúdos interessantes e originais (ou nem tanto)?

Essa semana, por exemplo, um professor com doutorado e um bom emprego, @franklinmedrado, que eu sigo no Instagram, comunicou que estava “dando um tempo” na carreira de educador para se dedicar às redes. E por que ele fez isso? Logicamente porque está sendo bem renumerado pelos vídeos cômicos-musicais que posta tanto no TikTok quando no Reels do Instagram. Além das parcerias comerciais que deve ter conseguido aos montes, claro. Que são um capítulo à parte na monetização das redes. Mas isso é outra história.

O YouTube e o TikTok foram quem abriram os caminho e agora o Instagram anunciou (na verdade, vem anunciando desde o ano passado) que também vai renumerar os Reels mais visualizados também no Brasil. Ou seja, a partir de 50 mil visualizações em cada vídeo. E a grana é bem da boa, paga em dólar. O programa é chamado “Reels Summer bonus”. Então, sabe aquela dancinha que você acha ridícula? Pois é, tem muita gente que vai ganhar dinheiro com isso.

Então, deixe seu perfil em modo público e comece a dançar também. Brincadeira. Mas se você tem um talento, qualquer que seja ele, comece a fazer Reels. Já vi todo tipo de vídeos ali. Até uma pessoa fazendo cocô. Gente! Não sei como o Instagram deixou passar. Queria “desver”! Enfim. Segredinho de produtora de conteúdo: quando mais curto seu vídeo – 5 a 10 segundos, por exemplo -, com uma abertura e uma música impactante, mais visualizações você consegue, ok?

O próprio Facebook, que também é dono do Instagram e do Whatsapp – a corporação agora se chama Meta – anunciou, ainda em meados do ano passado, que também vai monetizar os vídeos curtos, publicados na plataforma, desde que o usuário permita anúncios neles. Além disso, também poderá ter anúncios inclusive em transmissões ao vivo.

Mas, para ser elegível à grana, é necessário que a página tenha 600 mil minutos totais de visualização nos últimos 60 dias (considerando qualquer combinação de uploads de vídeo: sob demanda, ao vivo e gravado ao vivo) ou cinco ou mais uploads de vídeo ativos ou lives gravadas anteriormente (desde que todos respeitem a política de conteúdo da plataforma).

Sinceramente, eu não sei se isso já está ativo, porque o Facebook é extremamente confuso na hora em que se vai buscar informações sobre como funciona a monetização e como se cadastrar. Até o suporte deles é uma complicação enorme de achar. Enfim, prometeu. Vamos ver se cumpre.

Já o OnlyFans vem fazendo a alegria e a prosperidade de várias pessoas, famosas ou não. O OnlyFans é uma rede social que, para se cadastrar, já precisa ter um cartão de crédito internacional. Você não paga nada fazer parte, mas se quiser seguir algumas pessoas famosas (ou nem tanto) tem que desembolsar alguns valores, que podem variar de cerca de US$5 a US$50, mensais. Sim, tudo em doleta.

E você também pode monetizar sua conta. Alguns desconhecidos, aliás, conseguem boa renda com alguns nichos, digamos, exóticos. Tem uma guria que posta fotos do pé. E vende packs de fotos disso. Está vivendo muito bem disso. Outra, faz nudes artísticos. Alguns fazem transmissão ao vivo (sim, erotismo e pornografia, principalmente). Geralmente em sistema pay-per-view, no qual você paga um valor estipulado pelo dono da conta para assistir uma exibição ao vivo.

Lógico que não estou falando para todo mundo começar a produzir erotismo/pornografia. Mas tem cada gosto neste mundo de meu Deus que seu talento de peidar em escala musical pode ter um nicho nessa rede.

Enfim, quem sabe aí, nessa pessoa que está lendo isso, existe um grande produtor de conteúdo. Por que não arriscar, não é mesmo?

Foto: Pixabay

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