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Como a educação pode ajudar a “entreter” filhos estudantes durante a quarentena?


Muito se tem falado sobre o homeschooling no Brasil, uma modalidade de ensino em que os pais, em vez de levarem seus filhos à escola, preferem educa-los em casa mesmo, sendo eles próprios ou com a contratação de professores particulares ou tutores. Esse tipo de educação, entretanto, encontrou grandes barreiras durante a quarentena por conta da pandemia do coronavírus. Afinal, muitos pais ficaram perdidos em relação às atividades escolares, às pedagogias de ensino e a tudo o que tem de ser feito. 

Então, como ajudar os pais a ajudar os filhos, principalmente aqueles que transferiram a tarefa de educar totalmente às instituições de ensino? Em primeiro lugar, é preciso entender que ensinar e educar são papéis em conjunto que devem ser assumidos e praticados tanto pela família quanto pela escola. Cada qual dessas instituições tem importância e são fundamentais nas diferentes fases do aprendizado. Assim, ficará fácil e simples entender qual a função de cada um. 

Criar uma rotina é importante para o bom andamento das atividades. Rotina tem horário de acordar, de começar os estudos, de fazer intervalo, lanche e até de praticar algum exercício ou alongamento. Tem prazos, que se não respeitados são passíveis de punição. É preciso trabalhar as responsabilidades. E as consequências de não cumpri-las. Também deve-se trabalhar com crianças e adolescentes as sensações de frustração. Isso ajuda no desenvolvimento e na noção do que é certo e errado. 

Entretanto, durante a quarentena é possível criar formas educacionais mais atraentes e atrativas. Da mesma forma que aprender cozinhando é muito mais legal, utilizar a internet e jogos de computador também ajuda no processo de aprendizado. Afinal, são realidades ou muito distantes (diferentes, inclusive) ou muito próximas dos estudantes de hoje em dia.

Por isso, talvez seja muito atrativo. O momento é de poder usar em benefício dos alunos todos os recursos que tivermos disponíveis, sejam eles físicos ou virtuais. E aprender a lição, para melhorar nossos processos depois que a pandemia for embora e nossa vida voltar ao normal.

Tiago Mariano 

Formado em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), pós-graduado em Ensino e História. Atualmente ministra aulas no Colégio Estadual Olavo Bilac, em Cambé, no Colégio Maxi, em Londrina, e é coordenador pedagógico da startup londrinense EducaMaker. Em 2018, foi premiado pela Google for Education (2018) com o primeiro lugar nacional no Programa Boas Práticas pela criação de um método de formação de alunos de alta performance.

Foto: Pixabay

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