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Feiras, quem curte levanta a mão!

Por Ângela Diana

Você sabia que as feiras surgiram na Idade Média, pelos artesãos e suas famílias? E, claro, logo agricultores, criadores de gado, ovelha, porcos, produtores de comida e bebida aumentaram o movimento das feiras. Era a melhor forma de trazer dos burgos para as então cidades maiores os produtos para serem vendidos! Isso no mundo todo! A mais antiga é a de Coimbra, com 500 anos, e as também antigas e conhecidíssimas são as de Flandres, na Bélgica, e Champagne, na França! Geralmente acontecem duas vezes ao ano e duram de 15 a 60 dias. Nem vou dizer que é um dos meus sonhos de consumo visitar essas feiras “medievais”! Isso é luxo, gente! Imagine quantas coisas maravilhosas a gente pode encontrar e quanta história para ser contada!

Tenho percebido que as feiras têm crescido bastante por aqui (sem falar de outras cidades e estados, como a feira da praça Osório, em Curitiba, que é um deleite!). Com a crise que surgiu pós pandemia voltamos ao melhor da Idade Média (opinião pessoal, tá?): as feiras! Lugares de encontros, trocas, artesanato, arte, comida boa, bebidas artesanais, brechós (upcycling, na veia!). E também uma forma criativa e anarquista de sobrevivência! 

Foto: Feira Okupa/Mariana Galera/Arquivo

Fala para mim se você não gosta de ir na feira aos domingos (as feiras livres)? Sentir cada aroma, da maçã,  da uva, da laranja, melancia, das flores, dos queijos e quitutes? E, lógico ir na barraca do Takegi (me desculpe se escrevi errado, se estiver me corrija, por favor) e comer aquele baita pastel com tudo dentro! Nossa, só de lembrar já escorre a baba!

E muitas feiras culturais. Só aqui, no jardim Adriana, na avenida Inglaterra, temos a feira do Limoeiro duas vezes ao mês e a Feira da Lua que acontece em dias alternados pela cidade… E as feiras que reúnem artistas e artesãos como a Okupa, Madá, Criou, Arte na Praça, e a feira do Limoeiro que já citei e que acontece no Limoeiro também! Entre outras!

Tivemos, com o atelier e as bijous, a experiência da feira Criou! Foi muito legal, muita gente boa fazendo trabalhos incríveis. Vamos participar com @produtosdoimaginario (peças minha e de parceiras) da feira Okupa! As organizadoras das feiras são ótimas e a gente dá todo apoio! Espero que as feiras fiquem cada vez mais populares, pois são formas de levar o trabalho de arte, artesanato, enfim….para um público maior. Feiras são mais informais, bacanas à beça!

Bom, em Sampa temos a Bijoias, que acontece quatro vezes ao ano e é para nosso setor das semijoias, pedrarias, tendências! Imagina se a gente não fica enlouquecidas lá (geralmente vou eu e Ana Paula) e olha, gente! Fazer a curadoria do que trazer no meio de expositores que são fantásticos no que fazem é uma das coisas mais difíceis que a gente passa! Artistas, designers, artesãos, ourives…..Meu Deus! Um oásis no meio do deserto do “tudo igualzinho e da modinha”. O povo pesquisa tendências do mundo todo e produzem sem medo, é tanta “belezura” e brilhos que, às vezes, a gente senta no meio da feira, toma café e respira fundo…muitooo fundo! Saudades de uma feira dessas!

Aproveite, veja as datas, dê apoio aos expositores, vá nas feiras! Não tenham medo do que que é diferente ou novo! Apoie os artesãos e artistas de todas as áreas da sua cidade!

E…novembro a gente se vê lá na Okupa! Dica! Fique ligado nas redes sociais, o pessoal coloca as datas e lugares!

 Boa semana para todas, todes e todos!

Ângela Diana

Sou londrinense e me dedico à arte desde 1986 quando pisei pela primeira vez no atelier de Leticia Marquez. Fui co-fundadora da Oficina de Arte, em parceria com Mira Benvenuto e atuo nas áreas de pintura, escultura, desenho e orientação de artes para adolescentes e adultos.

Foto: Pexels

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