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12 ideias que poderiam ser replicadas em Londrina e melhorariam a cidade

Muitas dessas inciativas poderiam ser facilmente replicadas em qualquer ponto do Brasil, especialmente em Londrina. Elas melhorariam a vida do cidadão

Mirella Fontana

O LONDRINENSE

Você conhece o The Greenest Post? É um site produzido por um grupo de mulheres que, cansadas de ver notícias apocalípticas, decidiram dar espaço para projetos e pessoas que buscam fazer a diferença no mundo. O site traz matérias sobre sustentabilidade em várias áreas.
O LONDRINENSE reuniu algumas ideias publicadas lá que poderiam ser replicadas em Londrina. Além de ajudar o meio ambiente, também ajudaria a população.

  1. A cada dois litros de óleo de cozinha usado, duas barras de sabão biodegradável são entregues
Campanha Junte Óleo distribui duas barras de sabão biodegradável a cada dois litros de óleo de cozinha  usado

Óleo de cozinha pode causar vários danos nos encanamentos e também é péssimo para o tratamento da água após o uso. Para incentivar o descarte correto a Ultragaz em parceria com a Bunge e o Instituto Triângulo criou a campanha “Junte Óleo” que entrega duas pedras de sabão biodegradável para cada consumidor que fornecer dois litros de óleo usado.

O projeto está presente nos principais estados Brasileiros: Ceará, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo e já funciona desde 2014. No total, foram mais de 450 mil litros de óleos recolhidos – com participação de cerca de 250 mil residências. Todo material é utilizado para fazer biodiesel ou sabão biodegradável.

2. A vila de minicasas (construída por voluntárias) que vai abrigar mulheres em situação de rua nos EUA

A vila de minicasas (construída por voluntárias) que vai abrigar mulheres em situação de rua nos EUA

Sim, uma pequena vila formada por 15 mini casasserá o lar de mulheres em situação de rua em Seattle, nos Estados Unidos. A Whittier Heighs é uma iniciativa do instituto Low Income Housing, que gerencia outros projetos semelhantes na cidade.

Segundo o veículo Arquitetura & Construção, as moradias foram construídas com a participação de mulheres voluntárias, como a carpinteira Melinda Nichols, que ensina as pessoas a construir casas há 45 anos. No total, a vila abrigará até 20 mulheres sem-teto.

Nichols disse também que o Low Income Housing vai acompanhar de perto o projeto e, caso seja um sucesso, irá construir outras vilas somente para mulheres em situação de rua. Vale lembrar que as moradias não são permanentes, mas uma forma de oferecer segurança e estabilidade para que essas mulheres consigam se reestabelecer.

3. Tijolo feito de restos de saco, inseticida natural, bucha biodegradável… 4 ideias sustentáveis propostas por jovens brasileiros

Tijolo feito de restos de saco, inseticida natural, bucha biodegradável… 4 ideias sustentáveis propostas por jovens brasileiros

criatividade tem um enorme potencial para transformar o mundo. E quem melhor do que as novas gerações para apresentar ideias que visam inovar naquilo que a gente vem fazendo igual todos os dias?  A fim de estimular a inovação e criatividade nos jovens, a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, promove anualmente a Ficiencias (Feira de Inovação das Ciências e Engenharias).

Em sua sexta edição, a iniciativa reuniu mais de 140 trabalhos feitos por estudantes brasileiros, paraguaios e argentinos e o que mais chamou a atenção foi que a preocupação ambiental se destacou entre os projetos apresentados em 2017.

uso de agrotóxicos nas lavouras, algo extremamente preocupante, por exemplo, foi o que embasou o trabalho das estudantes Pâmela Weber e Valéria Macedo, do município de Pinhão, no Paraná. Elas desenvolveram uma pesquisa que buscou encontrar inseticidas naturais que pudessem substituir os agrotóxicos. “Não usamos nada já industrializado e tentamos achar materiais 100% naturais”, destacou.

Já os cuidados com o chorume gerado pelo lixo foi a reflexão do estudante Vinícius Rocha, de 17 anos. Estudante do Instituto Federal do Paraná, em Jaguaraíva, ele apresentou uma alternativa que dá destino ao chorume a partir de um sistema mecânico feito com restos da construção civil. “Pensamos em criar esse protótipo para poder ter um melhor descarte desse resíduo, sem prejudicar a saúde das pessoas que consomem a água dos rios onde, normalmente, o chorume é descartado incorretamente”, disse.

Ainda no ramo da construção civil, outros dois estudantes da cidade de Cambé, também no Paraná, pensaram em uma alternativa que substituísse o tijolo convencional, que é queimado durante sua produção e emite gases prejudiciais ao meio ambiente. Thiago FerrazWesley Augusto dos Santos apresentaram um tijolo produzido a partir de restos de sacos e barro: uma mistura que, além de sustentável, é muito mais resistente. “O tijolo convencional, quando cria uma rachadura, tende a aumentá-la a cada dia. Mas esse tijolo não: como tem fibra, se criar uma rachadura, vai ficar só ali. A fissura não aumenta”, explicam os idealizadores.

Já a estudante Mariana Faria, de 17 anos, de Londrina, elaborou um bucha biodegradável feita a partir das fibras da planta espada-de- são-jorge.

Uma ideia completamente diferente da outra, é verdade, mas todas elas apontam para uma mesma tendência: inovar respeitando o meio ambiente. Que orgulho desta nova geração que vem despontando por aí! 

4. Escola troca punições por momentos de meditação (e casos de mau comportamento diminuem)

Escola troca punições por momentos de meditação (e casos de mau comportamento diminuem)


Já para a sala do diretor!” “Menos meio ponto na atividade!” “Vai ficar sem recreio!” Frases como essas são comuns de serem ouvidas em salas de aula, proferidas por professores que tentam punir os alunos arteiros para manter a turma sob controle.

Mas não na Robert W. Coleman Elementary School, localizada em Baltimore, nos EUA. Por lá, todos os possíveis castigos por mau comportamento foram trocados por uma única atitude: meditação.

É que toda vez que um aluno apresenta problemas de disciplina, ele é imediatamente encaminhado para a Mindful Moment Room (algo como “Sala do Momento de Meditação”, em português), uma sala com luzes baixas, almofadas e objetos coloridos e relaxantes, em que os estudantes são convidados a desacelerar e fazer uma reflexão interior. Tudo por meio da meditação e sob a coordenação de um especialista: no caso, Kirk Philips, coordenador da Holistic Life Foundation, movimento que é parceiro da iniciativa.

Por enquanto, o projeto é só sucesso! Segundo a diretoria da escola, os alunos estão mais tranquilos e concentrados, as notas subiram, os casos de mau comportamento diminuíram e todos estão se relacionando melhor.

5. Projeto transforma ônibus públicos ociosos em banheiros itinerantes para moradores de rua

Projeto transforma ônibus públicos ociosos em banheiros itinerantes para moradores de rua

Já ouviu falar no projeto Lava Mae? Criado em São Francisco, nos EUA, ele está transformando ônibus públicos que estão ociosos em banheiros sobre rodas para resgatar a dignidade de moradores em situação de rua.

“A gente acredita que todo mundo tem o direito de estar limpo”, dizem Doniece SandovalLeah Filler e Michael McMorrow, idealizadores do projeto.

A ideia surgiu há dois anos, com o objetivo de mudar a vida de quem mora na rua, e segue inspirando iniciativas parecidas em outros países. Os fundadores acreditam que, ao ter a chance de tomar um banho e se limpar, essas pessoas têm mais chances de arrumar um emprego e, consequentemente, sair das ruas. Afinal, quem quer contratar alguém sujo? Faz sentido, não?

Os ônibus do Lava Mae contam com todos os itens para higiene pessoal (como sabonete, shampoo e cotonete) e mais: são adaptados para cadeirantes. Curtiu a ideia? Quem quiser contribuir com o projeto pode fazer doações pela internet. É possível, até mesmo, ajudar como voluntário, mas para isso é preciso morar na cidade.

Um banho pode representar muito mais do que um simples ritual de limpeza! 

6. Delivery Reverso’ busca alimentos para doação na sua casa e entrega a quem tem fome

‘Delivery Reverso’ busca alimentos para doação na sua casa e entrega a quem tem fome


Em parceria com a agência Grey, a ONG Banco de Alimentos criou a iniciativa Delivery Reverso, ação bem legal que visa arrecadar alimentos para as pessoas que têm fome.

A pizzaria Veridiana, em São Paulo, foi a primeira a aderir à iniciativa. De acordo com Luciana Quintão, fundadora e presidente da Banco de Alimentos, o objetivo da ação é criar uma rede de solidariedade.

Funciona assim: quando um cliente pede uma entrega dos restaurantes participantes, ele é consultado sobre o interesse em doar algum alimento que tem em casa para aqueles que têm fome. E tudo sem colocar o pé na rua! A própria ONG vai buscar a comida em domicílio e providencia sua distribuição para entidades beneficentes.

Qualquer estabelecimento que oferece o serviço de delivery e tem interesse em colaborar pode se cadastrar no site. Pizzarias e restaurantes japoneses já participam da iniciativa. Que tal sugerir a adesão para seu restaurante preferido?

7. Talheres e pratos biodegradáveis são produzidos a partir de farelo de trigo

Talheres e pratos biodegradáveis são produzidos a partir de farelo de trigo

Uma empresa Polonesa anunciou, durante o Green Living Show de Toronto, Canadá, que irá começar a comercializar talheres biodegradáveis feitas a partir de farelo de trigo prensados. A novidade apresentada deve levar em torno de um mês para se decompor – enquanto a versão plástica descartável pode levar até 500 anos.

Segundo a Biotrem, empresa por trás da novidade, é possível produzir até 10 mil unidades de pratos ou tigelas a cada tonelada de matéria prima. O produto final é capaz de armazenar produtos quentes e frios, líquidos e sólidos e podem até ser utilizados no microondas.

O agricultor Jerzy Wysocki descobriu a solução por acaso. Toda vez que moía o trigo se encontrava farto de farelo de trigo. Foi então que deu início aos experimentos e descobriu que misturá-lo com água e depois aquecer e pressurizar resultava em um material extremamente resistente. Foi assim que nasceu Biotrem: a partir de uma máquina extra localizada na fazenda de Jerzy.

A capacidade atual da empresa é de aproximadamente 15 milhões de pratos, tigelas e talheres biodegradáveis por ano. É possível encontrar para comprar em 12 países europeus, Estados Unidos, Canadá, Coréia do Sul e Líbano.

8. Paletes biodegradáveis feitos de coco reciclado salvam mais de 200 milhões de árvores por ano

Os coqueiros são essenciais para a manutenção da vida na Índia peninsular. A população local utiliza-o para quase tudo – seja na confecção de utensílios às invenções culinárias.

Porém, apesar de ser imprescindível para essas comunidades, a matéria-prima dos coqueiros também gera uma grande quantidade de resíduos(conchas, cascas etc.) que acabam nas ruas ou no ar, graças à queima irregular para geração de energia. Trata-se de um problema sério.

Com o descaso do governo local, que nada fez para lidar com o problema, um projeto chamado CocoPallet surgiu para mudar a realidade dessas comunidades e o destino final dos cocos.

Fundada pelo empreendedor holandês Michiel Vos, a iniciativa é baseada numa tecnologia desenvolvida por cientistas da Universidade de Wageningen, na Holanda.

A CocoPallet faz paletes de transporte 100% orgânicos e biodegradáveis a partir da casca do coco, substituindo as de madeira convencional. O produto, além de ser mais barato e compacto, já garante que 200 milhões de árvores serão poupadas do corte por ano – e esse número só tende a aumentar.

A solução é sustentável e pode ser replicada em vários lugares que são ricos em cocos.

Hoje, 1,7 bilhão de paletes de madeira são produzidos anualmente por exportadores asiáticos advindos do corte. Com a expansão da CocoPallet, estima-se que outras 200 milhões de árvores poderão ser salvas de destino semelhante nos próximos anos. O meio ambiente agradece.

De acordo com a empresa holandesa, quase 50% dos resíduos do coco são reciclados no processo de fabricação dos paletes, com a perspectiva de aumento do nível de eficiência futuramente.

A fabricação dos peletes não requer o uso de pesticidas ou produtos químicos nocivos, apenas fibras naturais e lignina, sem resinas sintéticas. Além disso, sua produção gera renda adicional para os agricultores locais da Índia.

9. Em Santos, condomínios podem trocar lixo reciclável por dinheiro (e moradores ainda ganham descontos no comércio local!)

Em Santos, condomínios podem trocar lixo reciclável por dinheiro (e moradores ainda ganham descontos no comércio local!)

É isso mesmo! Na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, os condomínios passaram a incentivar muito mais seus moradores a separar o lixo reciclável do orgânico. E não é à toa!

O projeto Clube do Condomínio está oferecendo dinheiro vivo (!) em troca de resíduos recicláveis. Funciona assim: os condomínios interessados se cadastram na iniciativa, recebem contentores para depositar os recicláveis e passam a receber a visita de funcionários do projeto duas vezes por semana, que vão ao local pesar e retirar o lixo.

A cada quilo de recicláveis coletado no condomínio, o edifício acumula 1 biocoin, que vale R$ 0,20. Quando completar 5 mil biocoins (ou seja, R$ 1 mil), o prédio tem o direito de retirar o dinheiro que acumulou por suas boas práticas ambientais – e usá-lo como bem entender. Seja para pintura da fachada, para obras de acessibilidade ou ainda para uma reforma na área de lazer… Vale o que a maioria decidir, afinal todos conseguiram o benefício juntos!

E não é só! Os condôminos não precisam esperar o acúmulo dos R$ 1 mil para começar a ganhar com a iniciativa. Quando um edifício adere ao Clube de Condomínio, automaticamente todos os seus moradores já passam a ter direito a uma série de descontosem parceiros locais filiados – tais como mercados, cinemas, farmácias e lojas de material de construção. Rola desconto até em serviços de manutenção, como eletricista, por exemplo.

A iniciativa mal começou e 320 condomínios da cidade de Santos já aderiram. O número de parceiros do comércio local, que oferecem benefícios aos associados, também não para de crescer e já soma 80 empresas.

Todo mundo sai ganhando e o aterro sanitário do município respira aliviado. É ou não é tudo de bom?

10. O 1º supermercado brasileiro em que clientes podem trocar lixo reciclável por comida

O 1º supermercado brasileiro em que clientes podem trocar lixo reciclável por comida

Acre existe SIM – e está dando um banho de sustentabilidade nos demais Estados do país. A região acaba de ganhar o primeiro supermercadobrasileiro em que é possível comprar comida com lixo reciclável.

Isso porque o estabelecimento, batizado de TrocTroc, oferece aos clientes a possibilidade de trocar PETs, latas de alumínio e lacres de garrafas plásticas por qualquer produto vendido no mercado.

Cada quilo de material reciclável vale R$ 0,50 em compras. Caso o cliente traga os resíduos já limpos e amassados, facilitando sua reciclagem, o valor do bônus tem acréscimo de 20%.

Nas prateleiras, artigos como frutas, grãos, legumes e verduras – tudo produzido localmente, a fim de valorizar os produtores rurais da região.

Aliás, não são só eles que estão sendo empoderados com a iniciativa. O TrocTroc foi idealizado por Marcelo Valadão, presidente da House of Indians Foundation – uma entidade internacional que luta pelo respeito e preservação da cultura indígena e que, não por acaso, deixou o supermercado aos cuidados de membros da tribo Ashaninka, a fim de fomentar a economia local e valorizar seus costumes de troca.

Já pensou quantas pessoas Brasil afora que, atualmente, estão em situação de vulnerabilidade – como moradores de rua – poderiam ser ajudadas, caso a moda do supermercado TrocTroc pegasse?

11. Ônibus do bem leva pessoas para voluntariado-surpresa

Ônibus do bem leva pessoas para voluntariado-surpresa

Fazer companhia a idosos? Ler para crianças carentes? Ajudar a montar uma horta em alguma escola pública? Arrecadar livros para uma biblioteca comunitária? Colher laranjas para o suco que será entregue aos sem-teto? Quem embarca no Do Good Bus não faz ideia do trabalho voluntário que fará, mas não costuma se arrepender.

Criada nos EUA, a iniciativa inova ao propor às pessoas o voluntariado-surpresa. A ideia é derrubar qualquer tipo de preconceito que impeça alguém de realizar alguma boa ação e mostrar que o importante mesmo é ter boa vontade para ajudar.

Já o ônibus representa o fim da desculpa daqueles que adoram dizer que gostariam de fazer trabalho voluntário, mas não sabem onde ir. Problema resolvido: basta embarcar no Do Good Bus e ele te leva ao seu destino.

O projeto propõe vários tipos de viagens. Dá para embarcar em passeios comunitários, com desconhecidos da mesma região, ou ainda organizar um grupo de amigos para realizar a atividade. Empresas também podem contratar o serviço do Do Good Bus para promover trabalhos voluntários entre seus funcionários.

As viagens de ônibus acontecem periodicamente, em diferentes cidades dos EUA, e o voluntariado oferecido aos passageiros sempre tem relação com o município onde estão. Apenas quando já estão embarcados e com os cintos afivelados é que os voluntários descobrem o que farão: eles recebem um briefing da missão e um rápido treinamento para que estejam aptos a realizar as tarefas que encontrarão pela frente.

Por enquanto, a iniciativa só existe mesmo nos EUA, mas é uma boa ideia para replicar no Brasil, não?

12. O jovem da PB que está fazendo sucesso ao transformar pneus velhos em caminhas para animais

O jovem da PB que está fazendo sucesso ao transformar pneus velhos em caminhas para animais

Amarildo Silva tem um lema: “O maior de todos os erros é não fazer nada por achar que se faz pouco. Faça tudo que puder!” e a partir desta máxima ele segue fazendo o que ele mesmo não considera nada demais, mas nós achamos incrível. O jovem tem apenas 22 anos, vive em Campina Grande, na Paraíba, e há um ano realiza um trabalho impecável, reutilizando pneus velhos para fazer lindas caminhas para cães e gatos.

Até hoje ele já vendeu mais de 500 unidades, mas gostaria de fazer mais: “Só não vendo mais porque não tenho estrutura para vender fora do Estado, mas tem muitas pessoas pedindo de todo o Brasil e também de países aqui da América, da Europa e da Ásia”.

Falta de tempo não é motivo para que ele pare com o ofício de artesão, já que mesmo trabalhando como operador de caixa em uma famosa rede de atacados, ele consegue aproveitar suas manhãs para fabricar as caminhas, sempre se preocupando com a sustentabilidade e reutilizando materiais: “Faço também puffs e lixeiras ecológicas com pneus velhos”, disse.

A ideia surgiu quando ele buscava uma maneira de fazer uma renda extra utilizando o lixo que as pessoas jogavam na rua. Com a ajuda de familiares, ele recolhe o material nas calçadas ou em terrenos baldios. “90% das encomendas são feitas a partir da página que eu tenho no Instagram”.

A inspiração para Amarildo continuar desenvolvendo seu trabalho vem dele saber que está ajudando não somente o meio ambiente, mas os animais e outras pessoas, já que além das caminhas que têm feito sucesso na internet, ele sempre encontra outras maneiras de ajudar quem precisa: “Dou oficinas em escolas públicas, ajudo uma ONG que cuida de animais abandonados na minha cidade, todos os anos ajudo as crianças carentes e me visto de Papai Noel junto com outros amigos. Uso metade do meu 13º salário para isso, mas não ligo”.

Modesto, o que começou como uma renda a mais para a família, tem se transformado em uma iniciativa de impacto social e, sobretudo, ambiental, já que ele tem conseguido reutilizar uma grande quantidade de pneus descartados, dando nova vida a este material e fazendo a felicidade destes animais que parecem estar bastante confortáveis em suas novas caminhas. Boa garoto!

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