Claustrofobia pode afetar funcionamento do coração

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Médico cardiologista explica os sintomas e como evitar possíveis problemas

O LONDRINE̅NSE com assessoria


Uma pessoa claustrofóbica tem pavor de lugares fechados e pode desenvolver ataques de ansiedade e de pânico se, porventura, estiver em um quarto sem janelas, dentro do avião, num corredor de passagem ou, até mesmo, em um elevador. Participante do Big Brother Brasil 25, o ginasta Diego Hypólito compartilhou com os colegas de confinamento que sofre com essa condição e o médico cardiologista Marco Miguita explica os sintomas e como evitar possíveis problemas.

“Apresentar taquicardia além de falta de ar, dor no peito e sensação de asfixia são alguns dos sintomas que uma pessoa claustrofóbica pode sentir em ambientes fechados, inclusive hiperventilação. Por isso, é importante estar com a saúde do coração em dia e bem monitorada para evitar problemas maiores”, afirma o cardiologista. De acordo com o especialista, a fobia pode apresentar riscos ao coração caso o paciente tenha alguma condição específica. “Daí a necessidade de realizar exames e tratar o que for necessário, a fim de não potencializar a claustrofobia.”

Claustrofobia é transtorno de ansiedade

A claustrofobia é um transtorno de ansiedade e pode apresentar riscos ao coração, se a pessoa tiver alguma condição pré-exitente. Cardiologista dá dicas de como mininizar os sintomas

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a claustrofobia é um transtorno de ansiedade que afeta cerca de 25% da população mundial. Além dos sintomas que afetam o coração, os claustrofóbicos podem sentir sudorese, tonturas, sensação de aprisionamento, zumbido no ouvido, formigamento e desorientação, sem conseguirem se concentrar e ter foco para pensar em outra coisa além do medo que sentem. “Os sintomas são parecidos com a ansiedade e com ataque de pânico, por isso devemos estar atentos à saúde cardíaca de um claustrofóbico.”

Marco ressalta ainda que a claustrofobia pode ocorrer em pessoas de qualquer idade e condição, inclusive em cardíacos. “Manter um tratamento adequado a uma condição cardíaca ajuda a evitar que a claustrofobia provoque algum problema. Além disso, é possível desenvolver algumas técnicas para minimizar os sintomas da fobia de lugares fechados.” Entre essas técnicas estão praticar atividades físicas e exercícios específicos de relaxamento, como meditação e ioga. “Isso ajuda a equilibrar a respiração para, quando acontecer de sentir algum sintoma da claustrofobia, não sofrer com a hiperventilação e a falta de ar, minimizando os impactos no coração.”

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