Hospitais nos Games: uma dose de realidade e diversão

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Por Robson Moretão

E aí, galera do “ALÉM DOS CONTROLES”! Como vocês estão? Antes de mais nada, peço desculpas pela falta de colunas na última semana. A vida prega umas peças, e eu acabei passando uma semana internado no hospital. Mas, como bom colunista gamer que sou, já aproveitei a experiência para pensar em um tema bem interessante para vocês: hospitais nos games. Sim, aqueles cenários cheios de corredores sinistros, salas de cirurgia e, claro, muita tensão. E olha que os hospitais nos jogos não servem só para dar um clima dramático, viu? Eles podem ensinar, divertir e até ajudar no desenvolvimento de habilidades. Vamos mergulhar nesse tema?

1. Trauma Center: sob a lupa da medicina

(Divulgação NINTENDO)

Quem aqui já ouviu falar de Trauma Center? Esse jogo da Nintendo é praticamente um curso de medicina acelerado (e bem estilizado, diga-se de passagem). Nele, você assume o papel de um cirurgião que precisa lidar com casos de emergência, desde operações simples até procedimentos de alta complexidade. O legal é que o jogo exige precisão, rapidez e raciocínio lógico.

Como isso ajuda no desenvolvimento? Bom, além de melhorar a coordenação motora (sim, aquela mão tremendo no controle pode atrapalhar a cirurgia), o jogo estimula o pensamento crítico e a tomada de decisões sob pressão. E, claro, dá uma noção básica de como funcionam alguns procedimentos médicos. Não que você vá sair operando por aí, mas já é um começo, né?

2. Theme Hospital: gerenciando o caos

(Divulgação THEME HOSPITAL)

Agora, se você prefere algo mais estratégico, Theme Hospital é o seu jogo. Nele, você não é um médico, mas sim o administrador de um hospital. E olha, não é fácil não! Você precisa construir salas, contratar funcionários, lidar com epidemias e, claro, garantir que os pacientes não morram no corredor (ou virem fantasmas, porque sim, isso acontece).

Esse jogo é uma aula de gestão e planejamento. Ele ensina a priorizar tarefas, gerenciar recursos e pensar estrategicamente. E, de quebra, ainda diverte com um humor bem britânico e situações absurdas, como epidemias de “cabeças infláveis”. É impossível jogar e não rir (ou chorar) com o caos que se instala.

3. Silent Hill: O lado sombrio dos hospitais

(Divulgação SILENT HILL)

Agora, se você curte um clima mais pesado, Silent Hill é a pedida certa. O hospital nesse jogo é um dos cenários mais icônicos (e aterrorizantes) da franquia. Com corredores escuros, criaturas horripilantes e uma atmosfera que dá arrepios, o jogo explora o lado psicológico do medo.

Mas o que isso tem a ver com desenvolvimento? Bem, Silent Hill trabalha a resiliência emocional. Lidar com o medo, superar desafios e enfrentar o desconhecido são habilidades que podem ser úteis na vida real. Além disso, o jogo estimula a atenção aos detalhes e a capacidade de resolver enigmas. Só não jogue de madrugada, combinado?

4.: Two Point Hospital

(Divulgação TWO POINT HOSPITAL)

Se você gostou de Theme Hospital, vai amar Two Point Hospital. Esse jogo é uma espécie de sucessor espiritual, com gráficos modernos e uma jogabilidade mais polida. A premissa é a mesma: gerenciar um hospital, mas agora com ainda mais absurdos, como pacientes com “lightheadedness” (literalmente, cabeças de lâmpada).

Além de ser hilário, o jogo reforça habilidades de gestão, criatividade e pensamento crítico. E, claro, é uma ótima forma de relaxar depois de um dia estressante. Afinal, quem não gosta de ver um hospital funcionando perfeitamente, mesmo que seja virtual?

5. Outlast: correndo pela vida

(Divulgação OUTLAST)

Por último, mas não menos importante, temos Outlast. Esse jogo de terror coloca você no papel de um jornalista investigativo que decide explorar um hospital psiquiátrico abandonado. Spoiler: não é uma boa ideia. O jogo é intenso, com perseguições, sustos e uma narrativa que prende do início ao fim.

Outlast pode ajudar no desenvolvimento da capacidade de lidar com situações de estresse e tomar decisões rápidas. Além disso, o jogo trabalha a imersão e a atenção ao ambiente, já que cada detalhe pode ser crucial para sobreviver. Só não recomendo jogar sozinho no escuro, a menos que você queira testar seus limites de coragem.

Como vocês puderam ver, os hospitais nos games vão muito além de cenários sombrios ou salas de cirurgia. Eles podem ser ferramentas incríveis para o desenvolvimento de habilidades como gestão, raciocínio lógico, resiliência emocional e até coordenação motora. E, claro, são uma forma divertida de explorar um universo que, na vida real, muitas vezes assusta.

E aí, qual desses jogos você já jogou? Tem algum outro jogo com hospitais que merece estar na lista? Conta pra gente nos comentários! E, se você gostou dessa coluna, compartilha com os amigos e deixa seu like. Até a próxima, e lembrem-se: nem tudo que acontece no hospital é motivo de preocupação. Às vezes, é só mais uma missão no mundo dos games.

Foto capa: divulgação

Robson Moretão

Elon Musk agora promete revolucionar o mercado de games com estúdio de jogos totalmente feitos por IA. O que acha disso?

Um maluco por games desde sempre – há mais de 30 anos! Sou fissurado em histórias incríveis, desafios “impossíveis” e gráficos realistas. Aqui, na minha coluna, vou falar sobre o avanço desta indústria fantástica e seus desdobramentos.

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