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Sons de Senegal e do Brasil invadem palco do Festival de Dança

O grupo Höröyá apresenta nesta quinta o show “Grigri Ba” no Ouro Verde, com música e dança que revelam pontes da cultura brasileira com a África. Em caso de chuva a apresentação será transferida para o Ouro Verde

O LONDRINENSE com assessoria

Um grande show gratuito, com música e dança de culturas tradicionais do oeste da África e vertentes afro-brasileiras, será uma das atrações do Festival de Dança de Londrina nesta quinta-feira (13), às 18h30. Por causa da chuva, o local foi mudado da Concha Acústica para o Teatro Ouro Verde. O grupo Höröyá (Brasil-Senegal) apresenta “Grigri Ba”, que também dá nome ao seu quarto disco. No show, os 13 integrantes, entre músicos e dançarinos, vão mostrar uma sonoridade que contempla instrumentos tradicionais africanos, como ngoni, dunun, djembe, balafon, krin, sabar e tama, acompanhados da brasilidade dos atabaques, berimbaus e cuíca, e da contemporaneidade de guitarras, saxofones, baixo, trombones e trompetes.

O Höröyá, fundado em 2015 por André Piruka, principal compositor, arranjador e percussionista, é formado por brasileiros e senegaleses e tem como influências os sons tradicionais de países como Guiné, Mali e Senegal, e a música afro-brasileira, como o samba e toques de candomblé, além do afrobeat da Nigéria e Gana e da musicalidade afro norte-americana, como o funk e o jazz. O show, que integra a programação artística do Festival, é resultado, portanto, de uma nova musicalidade, que une o tradicional ao moderno, ressignificando origens e influências das matrizes africanas. 

Além de Grigri Ba, lançado este ano, o grupo já gravou os discos Höröyá (2016), Pan Bras’Afree’Ke-Vol. 1 (2017) e Pan Bras’Afree’Ke-Vol.2 (2019). Nesse último trabalho o multi-instrumentista André Piruka fortalece a proposta de criação de ritmos complexos apresentados de forma harmoniosa e fluida, consolidando o trabalho do grupo como uma música de vanguarda, capaz de unir Brasis e Áfricas de forma inédita, com profundidade e afirmações culturais.

Höröyá é uma palavra de origem Mandeng, cultura do oeste africano, que significa “liberdade”, “autonomia”, “dignidade”, e foi o termo usado durante a luta anticolonialista na Guiné para a afirmação de seus caminhos e ideais.

Veja o teaser:

Oficina em nova data – A “Oficina de Dança Afro-Brasileira”, com o dançarino e músico senegalês Aziz Mbaye, que integra o Grupo Höröyá, prevista para acontecer neste dia 12 (quarta-feira), das 14 às 16 horas, dentro da programação didática do Festival de Dança, foi transferida para o dia 13 por motivo de força maior. A oficina será realizada no mesmo horário e local (Funcart – Rua Senador Souza Naves, 2.380), com música executada ao vivo. As vagas são limitadas e ainda há vagas disponíveis. Consulta de vagas e inscrições podem ser feitas por meio do endereço sympla.com.br/festivaldedancadelondrina.

Serviço

Show “Grigri Ba” – Grupo Höröyá (Brasil-Senegal)

Dia: 13 de outubro (quinta-feira)

Horário: 18h30

Local: Concha Acústica

Classificação indicativa: Livre

Show gratuito

Oficina de Dança Afro-Brasileira – com Aziz Mbaye

Quando: 13 de outubro

Onde: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Quanto: de R$15 a R$30

Inscrições: sympla.com.br/festivaldedancadelondrina 

Programação e outras informações: www.festivaldedancadelondrina.art.br 

Foto: Duda Portella/Divulgação

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