OSUEL recebe maestro britânico nesta quinta (5)

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Neil Thomson é diretor artísitico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Goiás

O LONDRINENSE com assessoria

A Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL) recebe, nesta quinta (5) e sexta (6), às 20h30, no Teatro Ouro Verde, o Maestro Neil Thomson, Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Goiás. O programa será formado pela Abertura “As Náiades” Op. 15 do compositor inglês W. S. Bennett, o Concerto para Piano e Orquestra No. 20, k.466 de W. A. Mozart e a Sinfonia No. 3, Op. 56, “Escocesa” de F. Mendelssohn. A solista convidada será a pianista londrinense Antonella Franco. O concerto faz parte da Série Arábica da Temporada Ouro Verde 2024, que celebra os 40 anos da orquestra e os 90 anos de emancipação política do município de Londrina.

Para o Maestro Rossini Parucci, Diretor Artístico e Regente Titular da OSUEL, “é uma grande
honra receber grande artistas na nossa temporada. Em julho, recebemos o Maestro José Soares,
em agosto o Maestro Fábio Mechee, e agora recebemos o Maestro Neil Thomson. É um
privilégio para a orquestra e para a cidade ter uma temporada com grandes artistas e que marca
um novo momento da orquestra”.

A Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL) recebe o maestro britânico Neil Thomson para duas apresentações especiais, nesta quinta (5) e sexta (6)
Neil Thomson – Foto: Rafaella Pessoa

O repertório com o maestro Neil Thomson

W. S. Bennett – As Náiades
Em maio de 1836, W. S. Bennett viajou para o Festival do Baixo Reno, experiência que inspirou sua abertura “The Naiades, Op. 15”. Influenciado pela orquestração de Mendelssohn em “Sonho de uma Noite de Verão”, Bennett adaptou ideias de uma obra anterior, concluindo-a em 1837 na Inglaterra. A estreia ocorreu na Sociedade Filarmônica com Mendelssohn elogiando as revisões feitas. A obra, apreciada pela sua clareza e delicadeza, foi publicada em Leipzig e tornou-se popular na Grã-Bretanha e Alemanha.

W. Amadeus Mozart – Concerto para Piano No. 20, K. 466

Mozart é fundamental na criação do concerto moderno para piano, compondo-os principalmente para apoiar sua carreira e solucionar suas dificuldades financeiras. Seus concertos para piano, embora superados em gênio musical por suas óperas, são consistentemente altos em qualidade e maturidade.

Com o advento do piano, Mozart elevou o papel da orquestra de acompanhante para coprotagonista, fazendo do concerto para piano um meio de expressão pessoal intensa. Um dos seus concertos destacados, em tonalidade menor e composto em 1785, exemplifica a fase produtiva de Mozart, que também gerou óperas como “O Casamento de Fígaro” e “Don Giovanni”.

Este concerto, conhecido por seu caráter sombrio e profundidade emocional, inicia com um movimento robusto de influência operística, seguido por um “romanza” que explora a beleza lírica e contrastes dramáticos, e termina com um movimento final enérgico e alegre. Esta obra é celebrada por sua inovação e emoção intensa, admirada até mesmo por Beethoven.

F. Mendelssohn – Sinfonia No 3, “Escocesa”

Mendelssohn, um prodígio nascido em uma família de banqueiros e filósofos judeus, se destacou como um dos compositores mais importantes de seu tempo. Ele e sua irmã Fanny cresceram em um ambiente artístico e intelectual, que influenciou profundamente sua música. Mendelssohn combinou a expressividade da música romântica com a clareza do classicismo de Mozart e Haydn, criando um repertório diversificado que inclui oratórios, música de câmara e sinfonias.

A Sinfonia Nº 3, conhecida como “Escocesa”, é uma das suas obras mais significativas e reflete suas experiências na Escócia. Composta entre 1829 e 1842, ela se distingue por conectar todos os quatro movimentos, uma inovação que influenciou compositores posteriores.

O primeiro movimento começa com uma introdução lenta que se transforma em uma seção rápida, e o
motivo da introdução é recorrente ao longo da sinfonia. O segundo movimento, uma dança escocesa, apresenta uma estrutura incomum de dois tempos por compasso, em vez dos três habituais. O ovimento adagio, por sua vez, tem momentos que lembram a solenidade dos oratórios do compositor. O final da sinfonia é dividido em duas partes: a primeira é tumultuada e ansiosa, enquanto a segunda, majestosa, encerra a obra com uma sensação de exultação, resolvendo o tom sombrio predominante até então.

Antonella Franco – Foto: Amanda Jacomini

Serviço:

Concerto da Orquestra Sinfônica da UEL – Série Arábica com o maestro Neil Thomson

Solista: Antonella Franco, piano
Data: 05 e 06 de setembro

Horário: 20h30

Local: Teatro Ouro Verde- R. Maranhão, 85 – Centro, Londrina – PR, 86010-410 – (43)
3322-6381

Ingressos: pagJckets.com.br ou na loja Mundomax – Unidade Sonkey

Foto principal: Fábio Alcover

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