Histórias de vida

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Por Rogério Rigoni

Fala, meninas e meninos do ROCK!

Para quem não sabe, eu estudo no CEEBEJA e estou terminando a matéria “História”. Esse ano eu termino o fundamental II e, ano que vem, vou para o ensino médio.

Antes de acabar este semestre, o professor Ivo pediu para a turma contar as histórias de vida de cada um, infância, colégio que estudou, como foi nossa infância, primeiro(a) namorado(a), como era com os pais, primeiro emprego e por aí vai.

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Comecei a escrever a minha e, para minha surpresa, meu Deus quantas lembranças surgiram. Lembro que meu primeiro colégio foi o Mãe de Deus, que tinha um uniforme quadriculado que era azul e branco e eu me sentia uma toalha de restaurante. Tinha um cabelo que era uma “tigela”, parecia um capacete, mas eu ia fazer o que? Meus pais é que me fizeram passar essa vergonha.

Depois fui parar numa escolinha que ficava na parte debaixo da quadra da igreja que fica na Duque de Caxias com Amapá. Não lembro o nome. Estudei lá não sei por quanto tempo, só sei que todo dia ficava de castigo olhando para parede.

Depois fui para o antigo Evaristo da Veiga, que fica na rua Goiás. Lá, estudei até a quarta série, depois fui para o extinto Colégio São Paulo,onde fiquei por uns três anos e nunca sai da quinta série. De lá fui para o Colégio Londrinense, onde também não sai da quinta série.

Meus pais resolveram mudar para o bairro Aeroporto onde eu fui estudar no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, o famoso “Lurdão” e, pra variar, não sai da quinta série, até que resolvi parar de estudar e fui trabalhar de “boy”. Depois fui vender sapato, nenhum dos dois deu certo, então fui trabalhar na loja dos meus pais. Fiquei por lá por um bom tempo. Nas férias ia pra “Sampa” na casa dos meus primos e lá que comecei a comprar discos de vinil, foi onde que comecei a formar minha coleção.

Quando não estava em São Paulo, passava minhas férias na Vila Casone, onde ia para os shows de rock. Eram os anos 1980, então você imagina quantos shows foda que fui.

É! A música e a arte sempre foram importantes para mim, foi o que sempre me segurou.

Passaram-se vários anos. Exatamente no ano 2000, resolvi voltar pro CEEBEJA que, na época, ficava na UEL. Ali, eliminei várias matérias, mas não o suficiente para terminar o fundamental. Foi o maior arrependimento da minha vida, minha turma se formou e muitos passaram no vestibular.

Passaram uns 20 e poucos anos, eu casei com a Ângela, o grande amor da minha vida. Ela me incentivou a voltar a estudar. Agora, vou terminar meus estudos e prestar vestibular.

Nunca é tarde para recomeçar, força sempre, sempre em frente. Aí sim minha vida estará completa.

Espero que você tenha gostado desse pequeno resumo da minha vida, ótimo fim de semana e…

BORA PRO ROCK!

Rogério Rigoni

Nas histórias de vida têm sempre um ensinamento. No CEEBEJA, eu escrevi a minha e acho que tem uma lição aqui também

“FALA, MENINAS E MENINOS DO ROCK”! Assim começa o programa o DNA Rock Brasil, pela radio web Antena Zero, de São Paulo! Sou um dos apresentadores e falo do que amo desde que me conheço por gente: música! E se for autoral, melhor ainda! E já que não tive uma banda, me realizo falando e escrevendo sobre rock and roll! Punk de alma e de coração, vivendo em paz ! E…BORA PRO ROCK!

Me sigam no Instagram: @historias_de_rock

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