Todos os anos, milhares de artistas no mundo inteiro se reúnem para comemorar o nascimento de Fela Kuti, o nigeriano multiinstrumentista pai do Afrobeat
O LONDRINENSE com assessoria
Fela Kuti nasceu na Nigéria no dia 15 de Outubro de 1938 e morreu em 2 de Agosto de 1997 aos 58 anos, vítima da AIDS. Sua grande obra foi a criação de um novo gênero musical, algo que fez o encontro do jazz com o funk norte-americano, junto com os ritmos yorubá. Além do som dos metais, com suas letras incisivas cheias de críticas sociais e políticas, Fela Kuti fez do Afrobeat um veículo de denúncia contra as ditaduras militares que governaram a Nigéria e outras jovens nações africanas. Criou em sua casa, na cidade de Lagos, a República Kalakuta, uma espécie de sociedade alternativa, onde vivia com sua família, seus músicos e suas mulheres.
Todos os anos, milhares de artistas de todo o mundo fazem shows em homenagem a seu nascimento. Em Londrina, a festa acontece nesse sábado de feriado (12), no BarBearia (Rua Quintino, 875), a partir das 20 horas.
Fela Kuti deixou uma obra extensa que influencia a música global até hoje, um legado conduzido por maestria pelos filhos e pelos discípulos que fazem o som do afrobeat reverberar no mundo todo.
Documentário Meu Amigo Fela
Nessa pequena homenagem terá um show especial da banda londrinense Etnyah! A preferência pela música autoral e a inquietação de compor, misturar influências e criar uma identidade sonora sempre foram os combustíveis que moveram o Etnyah em sua longa e intensa carreira, iniciada em 2001.
De lá pra cá, a banda amadureceu, criou uma identidade singular e lançou outros álbuns de música brasileira contemporânea, alimentando um público fiel e a curiosidade dos fãs por novas abordagens.
No homenagem, haverá ainda discotecagem da jornalista Janaína Ávila, produtora e apresentadora do programa Mundo Sonoro na UEL FM e do músico Thiago Mutulu, além da exibição do documentário “Meu Amigo Fela”, do diretor brasileiro Joel Zito Araújo.
O bar abre a partir das 20h, a banda começa a partir das 21h e a discotecagem rola logo após e vai madrugada a dentro. A entrada é gratuita como sempre, mas a produção pede contribuição espontânea na caixinha do balcão ou do palco para pagar os custos desse rolê lindo.
Foto principal: reprodução da internet
