Por Cláudio Chiusoli
Ao longo do tempo, a economia passou por diversos momentos de oscilações, booms econômicos e crises em sua história, conhecidos como “ciclos econômicos”.
E, muitas vezes, ouvimos no atual momento expressões como recessão e depressão.
Mas afinal, quais são seus conceitos e diferenças?
A depressão econômica é geralmente vista como uma desaceleração extrema na economia de um país durante um longo período de tempo.
Nesse sentido, a depressão pode ser vista como uma recessão mais severa. No entanto, os conceitos de depressão e recessão podem ser diferentes, e uma recessão não se transforma automaticamente em depressão.
Na literatura, os economistas concordam que as depressões são mais longas e as recessões são pontuais e até consideradas normais.
Uma recessão, definida de forma mais técnica, é quando o produto interno bruto (PIB) cai por dois ou três trimestres consecutivos.
A depressão, por outro lado, está associada a períodos mais longos, com forte queda nos níveis de emprego, produção industrial, investimento e falência de empresas.
Em outras palavras, a depressão econômica é um agravamento de uma recessão.
Por curiosidade, de acordo com a explicação, existem alguns tipos de recessões, conhecidas no formato de letras: V, U, W e L.
=> Recessão em forma de V: quando a economia tem uma queda acentuada, seguida de uma recuperação acelerada e sustentada.
=> Recessão em forma de U: semelhante a V, mas ligeiramente mais prolongada.
=> Recessão em forma de W: quando a economia tem uma queda, crescendo brevemente, mas rapidamente retornando à recessão e depois volta a crescer.
=> Recessão em forma de L: quando a economia tem queda e não volta ao crescimento por alguns anos. Nesse caso, é considerada a pior recessão e é o caminho para ser justamente chamada de depressão.
Dito isto, a linha que divide entre o conceito de recessão e depressão é bastante delicada.
Fique por dentro. Boa semana. Gratidão!
Cláudio Chiusoli
Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.
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