Por Cláudio Chiusoli
Verificamos o aumento da inflação e essa alta geral de preços mudou alguns hábitos de consumo. Por exemplo, como a mudança de carne vermelha para frango ou porco a preços mais acessíveis. Sem contar que as pessoas fazem mais pesquisas de preços nos supermercados.
Para isso, aproveito para recomendar o site Pesquisa E Compra , que oferece preços diários em mais de 45.000 itens nos principais supermercados da cidade de Londrina. O aplicativo também pode ser baixado na Play Store.
Quanto ao impacto da inflação, no entanto, se estende muito além da cozinha, pois muitas famílias sentiram o aumento do plano de saúde, bem como os custos de transporte devido a alta da gasolina, gás de cozinha e energia elétrica.
Nesse processo, as taxas de juros subiram e, portanto, linhas de crédito estão mais caras, de modo que o consumo tende a cair e as empresas sendo penalizadas na sua produção. Como consequência, o desemprego.
Mesmo considerando que a taxa de desemprego caiu de 14,7% para 12,1% no trimestre anterior, segundo a Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, essa redução é explicada pela geração de empregos que pagam salários mais baixos.
A população que não tem moradia própria é obrigada a sentir o reajuste do aluguel que é corrigido pelo IGP-M, que ficou em 17,78% em 2021. E ainda, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o INPC fechou 2021 em 10,06%.
Em outro dado, no ano passado, 64,3% dos inadimplentes que renegociaram sua dívida em 2020 deixaram de pagar seus compromissos em dia, pelo menos uma vez, novamente em 2021, segundo levantamento da Boa Vista, empresa especializada em análise de crédito.
A inadimplência nessas contas leva em consideração itens do cotidiano, como água, luz, condomínio, mensalidades, plano de saúde e até juros bancários e de cartão de crédito. Segundo a Serasa, cerca de 63 milhões de brasileiros têm de três a quatro dívidas.
Por isso é importante o controle financeiro, anotando o que você recebe e o que tem que pagar. Outro ponto para ficar atento são os empréstimos que podem prejudicar ainda mais os orçamentos das famílias e pensar que sem um bom planejamento, comprar a prazo pode ter implicações financeiras no futuro.
Fica a dica.
Boa semana. Gratidão!
Cláudio Chiusoli

Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.
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