Na Semana Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, nutricionista alerta sobre as doenças causadas pela dieta inadequada
O LONDRINENSE com Assessoria
A hipertensão é a doença crônica com maior incidência no Brasil e atinge cerca de 25% da população. O problema acomete, principalmente, mulheres ou pessoas com mais de 65 anos, mas o aumento de casos em crianças também preocupa. De 2% a 4% desse público já sofre com a doença.
Em todo o mundo, mais de um bilhão de pessoas têm pressão alta que, se não for controlada, pode levar a infarto ou derrame cerebral (AVC). Estimativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia indica que, a cada ano, mais de 7,5 milhões de pessoas morrem devido à hipertensão e 80% dos óbitos ocorrem em países em desenvolvimento, como o Brasil.
Na Semana Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o nutricionista Jhonathan Andrade faz um alerta: os maus hábitos alimentares são um risco à saúde e podem comprometer a qualidade de vida.
O especialista diz que as dietas ricas em gordura saturada, açúcares e alimentos ultraprocessados não levam apenas à hipertensão, mas provocam outras doenças como diabetes, colesterol alto, gastrite e obesidade. Anemia e desnutrição também estão na lista de problemas causados pela má alimentação.
“A má alimentação vem se tornando cada vez mais evidente no Brasil e em outros países, provocando o aumento considerável nos casos de doenças crônicas não transmissíveis”, alerta o professor do curso de Nutrição do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país.
O tratamento dessas doenças requer acompanhamento médico e nutricional. Com o apoio de um nutricionista é possível fazer uma avaliação detalhada sobre os hábitos alimentares e adotar mudanças no cardápio. “Uma alimentação saudável leva em conta aspectos como a qualidade e a quantidade adequada para cada indivíduo dentro de perspectivas sociais e ambientais”, explica.