Proteção à pele: protetor solar deve ser usado inclusive no inverno

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As temperaturas, de fato, caíram. E devem ficar em patamares mais baixos pelas próximas semanas em Londrina, região e grande parte do país. Além dos cuidados que devem ser tomados e que todos já sabemos, como não se esquecer da hidratação da pele e do cabelo e evitar banhos quentes muito demorados, outro detalhe importante às vezes passa despercebido: o uso do protetor solar, inclusive no inverno.

Não é porque o sol teoricamente está mais fraco no inverno que a radiação ultravioleta (UV) tem menos efeito ou menor força. É que a incidência é cumulativa e a exposição aos raios continua provocando a possibilidade de provocar o surgimento de pintas, manchas, sardas, rugas e tantos outros problemas relacionados, tais quais os tumores (benignos ou malignos), entre eles o melanoma.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda o uso de protetor solar com fator mínimo (FPS) 30. Outros cuidados continuam sendo necessários: óculos escuros, uso de roupas apropriadas (camisa com manga comprida, calças e chapéu) no caso de excesso de exposição ao sol e preferência de sombras, principalmente entre as 10h e 16h. Não são atitudes muito difíceis e dependem muito mais do nosso hábito do que qualquer outra coisa. Entretanto, é um costume e uma rotina que fazem toda a diferença no futuro da nossa pele.

Então, é preciso escolher um protetor solar que ofereça boa proteção contra radiação UVA e UVB. Esse tipo de produto é capaz de prevenir males como câncer de pele, envelhecimento precoce e queimadura solar. E é como diz o ditado: sempre melhor prevenir que remediar, não? Aplica-lo é simples: todos os dias antes de sair de casa e reaplica-lo a cada duas horas, principalmente se houver transpiração ou exposição ao sol. A medida? O equivalente a uma colher de chá para o rosto, pescoço e cabeça e três colheres de sopa para o corpo. E não se esqueça de que não se pode deixar nenhuma área desprotegida!

Cuidar da pele não é brincadeira. É uma questão de saúde e deve ser levada muito a sério. Isso porque a gente não se dá conta hoje dos riscos e consequências que só vão aparecer amanhã! Então é fundamental conscientizar a família inteira, desde os mais jovens aos mais idosos sobre a importância da proteção.

Foto: Pixabay

Paula França Müller

Médica em Londrina, formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) especialista em saúde da família e pós-graduanda em dermatologia pelo Instituto Superior de Medicina (ISMD), de São Paulo. Hoje atua como médica do Programa Saúde da Família na unidade básica de saúde do Jardim Santo Amaro, em Cambé, além de clinicar e integrar o corpo de professores da Pontifícia Universidade Católica (PUC), campus Londrina.

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