Menos invasivo, equipamento é uma alternativa à intubação e já está sendo usado pelo Hospital Angelina Caron, na Grande Curitiba
O LONDRINENSE com Assessoria
Eles parecem “capacetes de astronauta” e têm chamado a atenção por ajudarem pacientes internados com quadros graves de Covid-19. Menos invasivo, o equipamento é uma alternativa aos métodos usuais de intubação por auxiliar no controle da oxigenação, bem como na administração de medicamentos. No Hospital Angelina Caron (HAC), em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, dez desses “capacetes” já estão sendo usados em pacientes – inclusive do SUS.
“O equipamento contribui para o bem-estar dos pacientes que estão internados devido às complicações causadas pela Covid-19. Estamos usando na UTI coronariana do hospital e temos registrado bons resultados. Vale lembrar que esse equipamento não substitui os respiradores tradicionais”, explica o médico Antonio Pazzini, diretor do Pronto Socorro do Hospital Angelina Caron.
O Brasil conta com cinco modelos com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chamados de Bolha de Respiração Individual Controlada (BRIC). Por meio de um projeto desenvolvido pelo Hospital Angelina Caron em parceria com a RD Raia Drogasil e a Editora Mol, os pacientes do HAC podem usufruir desse equipamento inovador, presente em poucas instituições.
Sua “bolha” feita de látex cirúrgico contém uma escotilha que permite também a passagem de alimentos. O produto não é reutilizado, mas pode ser usado por um único paciente por tempo indeterminado, segundo as especificações técnicas.
Investimentos em tecnologia
O Hospital Angelina Caron realiza investimentos constantes em tecnologia para aprimorar o diagnóstico precoce, a prevenção e o tratamento das doenças, inclusive de alta complexidade, para todos os pacientes. Apesar da crise enfrentada pelo setor de saúde no país, o HAC atualiza com frequência seus equipamentos de última geração, contando com empresas parceiras que investem em seus programas.