Lições que os seguros nos trazem

44201

Por Vander Cardoso

Estamos em ano eleitoral. Dentro de poucos meses, iremos, novamente, às urnas para elegermos nossos representantes municipais. O que isso tem a ver com os seguros? Tudo ou nada, dependendo do ponto de vista.

Infelizmente, temos visto que, no Brasil principalmente, a política está repleta de maus elementos e, por isso, péssimos comportamentos. No dia a dia, os jornais noticiam escândalos protagonizados pelos políticos. Talvez por isso, normalizamos a situação e não nos espantamos mais. Isso não é bom. Assim vamos formando nossa cultura.

Os seguros são contratos de boa fé. As partes envolvidas, segurados e seguradores, confiam uns nos outros. Os segurados pagando antecipadamente seus prêmios, esperando o atendimento às suas necessidades futuras, oriundas dos riscos transferidos pelas apólices. Os seguradores acreditando que as indenizações solicitadas sejam originadas em sinistros de causa involuntária.

Mercado de seguros como exemplo aos políticos

A boa fé é, portanto, o comportamento honesto e respeitoso entre as partes. Admitindo que, de forma geral, o campo político é perverso e o mercado de seguros transparente, a coexistência poderá provocar reflexos num e noutro lado. Nesse prisma, a política poderá prejudicar a boa evolução do mercado de seguros, manchando-o com os exemplos transferidos a esse, enquanto o mercado de seguros poderá transferir ao meio político as vantagens a todos de comportamentos responsáveis.

Acreditando nisso, é necessário que a movimentação das forças seja mais intensa do meio segurador para o meio político. Aliado a isso, devemos estar atentos aos políticos profissionais. Pessoas que pouco ou nada fizeram na vida privada e que vivem exclusivamente da política. Cargo eletivo, em minha opinião, deve ser ocupado transitoriamente. O revezamento garantiria que as boa ideias chegassem à política, levadas pelas pessoas preocupadas com o bem comum.

Hoje encerro esta temporada de textos publicados na coluna Mundo Seguro. Nesses últimos dezesseis meses, trouxe algumas informações do mercado segurador tentando demonstrar a nobreza e importância do segmento. Espero ter despertado o interesse pelo seguro em algumas pessoas e, dessa forma, dado alguma contribuição ao mercado que me acolhe há mais de três décadas. Minha forma de ver o mundo pode ser identificada por tudo que escrevi. Por isso, a quem interessar, para os negócios e para os movimentos voltados a uma sociedade mais justa e próspera, permaneço disponível. Faça seguros. Fique bem.

Vander Cardoso

Os seguros são contratos de boa fé, onde as partes confiam uns nos outros. Isso deveria servir de exemplo para área política, que está repleta de maus elementos

Formado em Administração pela UEL e em Economia e Contabilidade pela Unopar. Pós graduado em Marketing, tem MBA em Estratégia Empresarial pela USP. Atua no ramo de seguros desde 1990, tendo sido gerente comercial em várias seguradoras, nacionais e  multinacionais. Atualmente é professor universitário e sócio-administrador da Max Line Corretora de Seguros. Fone (43) 3027-2707, cel (43) 999573708. Site: www.maxlineseguros.com.br. Instagram @maxlineseguros

Leia mais colunas Mundo Seguro

(*) O conteúdo das colunas não reflete, necessariamente, a opinião do O LONDRINENSE.

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Anuncie no O Londrinēnse

Mais lidos da semana

Anuncie no O Londrinēnse

Opinião

Vaticano: o perigo do retorno ao conservadorismo

Há um risco real de retrocesso na Igreja Católica com a sucessão do Papa Francisco, que foi um líder progressista, defensor dos pobres e inclusivo com os LGBTQ+, o que gerou forte oposição do conservadorismo mundial. Agora, com a possibilidade de eleição de um Papa conservador, teme-se a reversão dessas conquistas.

Leia Mais
plugins premium WordPress