E quando a gente só quer se vestir de forma confortável pra enfrentar o frio?

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Por Ana Paula Barcellos

Dizem que vai esfriar mais, né? E que tem até possibilidade de gear daqui uma semana. Eu, que celebro o frio, considero um “frio de bom tom” até 12 graus. Menos que isso já fica desconfortável, complica o corpo e a saúde, perde a graça. A gente já não está mais acostumada com temperaturas tão baixas, geada então é piada de mau gosto!

E aí que é preciso pensar em roupas quentes e adequadas pra espantar o frio o máximo que der, já que ficar debaixo das cobertas é desejo de geral, mas não é uma opção.

Nas últimas semanas, postei alguns looks lindões, com direito a pelo, casaco longo, várias camadas, botas de salto alto, tudo muito elegante. Mas, na real, quem tem tido pique e ânimo pra se produzir tanto quando a vontade e prioridade é ficar confortável e aquecida da cabeça aos pés?

Não sei vocês, mas confesso que tenho vestido looks assim, no máximo, duas vezes por semana. Queria ter vontade para mais, sinto saudades de quando sair na estica era todo dia. Mas a pandemia levou boa parte do meu ânimo pra isso e a crise que a gente vive no país levou embora outro tanto. Tem imperado o visual academia total ou tricô com jeans sequinho e tênis. Quando o desânimo bate geral eu vou de moletom grosso com jeans folgado e All Star, coque alto e bolsa grande, máximo conforto e aquecimento, mínimo esforço possível.

Também desenterrei as cacharrel, que são coringas das boas e funcionam com praticamente tudo, não precisa ficar pensando muito pra coordenar peças. Calça preta, cacharrel lisa e bota baixa ou de salto grosso são sucesso rápido, confortável e garantido.

E os ponchos, estilosos e práticos, só jogar por cima e foi! Pra mim, só não ganham dos casacos de tricô longos, que são absolutamente perfeitos e ainda escondem a blusa do pijama que ficou por baixo naquele dia em que a função soneca funcionou mais de 5 vezes e é preciso engolir o café e sair correndo.

Claro, me beneficio do fato de seguir trabalhando em home office, em casa ou na minha mãe, na maior parte dos dias da semana. Muito mais fácil, menos exigências. Mas existem versões bonitas e descoladas de todas as peças citadas, que vão pra academia, pro trabalho, pro local de estudo ou lazer – e ainda dá pra incrementar com acessórios diversos, dependendo de quanto a temperatura baixou: tocas, chapéus, cachecol, luvas…  Só escolher a que você considera mais aconchegante e ser feliz, que de rígida, exigente e pouco acolhedora já basta a vida!

Ana Paula Barcellos

Viciada em botas, sacoleira e brecholenta, trabalha com criação de joias artesanais e pesquisa de tendências. Tem foto da Suzy Menkes na estante e escreve essa coluna usando pijama velho, deitada no sofá enquanto toma café com chocolate.

Foto: Pinterest

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