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Confira a programação de junho da Ocupação Usina Cultural

Festival vai até o dia 19 com programação variada

O LONDRINENSE com assessoria

O projeto  Ocupação  Usina Cultural, Vila Cultural Usina Cultural, está promovendo uma programação cultural em formato digital desde o dia 20 de maio. Com apresentações ao vivo, on-line e gratuitas, o festival reúne 10 espetáculos teatrais, contando com a  participação  de  08  companhias  de  Londrina  e  02  de  Maringá. As apresentações estão sendo transmitidas  através  do  canal  do  YouTube  da  Usina Cultural,  ao vivo  e  em  tempo  real!  O  projeto  marca  a  abertura  oficial  da programação teatral da Usina Cultural de 2021, cujos espetáculos poderão ser apreciados pelos mais variados públicos, com amplo acesso livre e gratuito.

Através de uma grade de  programação sistemática, o público contará com  apresentações  semanais,  além  de  ações  formativas  com  bate-papos  e vivências/oficinas  culturais.  O  projeto  conta  com  patrocínio  exclusivo  do Programa Municipal de Incentivo à Cultura  – Promic.

Confira a programação de junho

05/06/2021 • 17h

“De uma à outra” é um espetáculo teatral apresentado pela Companhia Te-Ser, que tem como tema a mulher. A peça visa dar voz à memória de um coletivo feminino enquanto minoria que luta através do tempo para viver, ser e ocupar. As atrizes Raissa Bessa e Raquel Sant’Anna, que também assinam a direção do espetáculo, partem de memórias pessoais e expandem-se por memórias  externas,  coletadas em uma pesquisa  que  se  deu  por  meio  de  urnas,  que foram espalhadas  pela  cidade,  e  entrevistas  filmadas,  com  foco  na  realidade  de  três  gerações  de mulheres  Londrinenses.  No  palco,  objetos  espalhados  aguardam  por  terem  suas  histórias compartilhadas e é a plateia que escolhe quais farão parte do espetáculo do dia e em que ordem em que as coisas deverão acontecer. Nessa dinâmica, cada apresentação é uma experiência única. Assista aqui.

Ficha Técnica

Elenco: Raissa Bessa e Raquel Sant’Anna

Texto, Direção e Produção: Raissa Bessa e Raquel Sant’Anna

Assistente de Produção: Rafael Santana Preparação Vocal: Paulo Vitor Poloni Iluminação: Amanda Moura

Orientação Cênica: Ana Karina Barbieri, Paulo Vitor Poloni e Thainara Pereira

Cenário e Figurino: Raissa Bessa e Raquel Sant’Anna

Desenhos: Raissa Bessa

Foto: Fabio Alcover

06/06/2021 • 17h

Partindo da dramaturgia de Sarah Kane, especificamente o texto “psicose 4:48”, somadas às inquietações da equipe propositora, este espetáculo tende a sacudir algumas estruturas cênicas e consequentemente propõe reflexões a respeito do suicídio e da marginalização de transtornos mentais. A estrutura textual fragmentada foi o fio condutor do processo criativo, resultando em um espetáculo que tem por condução a aleatoriedade, efemeridade  e o jogo. O espetáculo, reflete a fragmentação  do texto,  dando  abertura  para  diferentes interpretações,  conexões e possibilidades, seguindo uma ordem não cronológica. A partir da pesquisa de objetos usados frequentemente para o suicídio, foi construindo-se cada cena independentemente da relação dela  com  a  outra,  criando  fragmentos  que  se  conectam  como  uma  imagem  em  mosaico, refletindo angústias, amores e as dores de uma vida em psicose. A peça pretende gritar as vozes que  são  silenciadas  pelos  medicamentos  e  pela  sociedade,  pelas  instituições e  políticas  que controlam nosso corpo, (re)mexendo com o ser/estar, assim como problematiza e critica as ações sociais, relacionais e psicológicas que envolvem os indivíduos. Assista aqui.

Ficha Técnica

Atuação, identidade visual e produção local: Kênia Bergo Direção, sonoplastia e produção local: Fernando Ponce Iluminação: Bárbara Bittencourt

Produção de circulação: Carol Marcelino

Foto: Renato Domingos

10/06/2021 • 19h

Estou na sala, os pensamentos que me invadem agora são os menos importantes, e foco em apenas alguns pontos no espaço, fico pelos cantos, quase como uma forma estratégica, — caso o terreno fique instável, desconfiado e escorregadio —. Mas de lá, desse canto, eu danço, tímido, angustiante. Ainda caibo nesses cômodos? A partir desse momento, nada mais seria como antes. O espetáculo fala sobre amadurecimento, amadurecer o corpo, os gestos e a si próprio, cuja linguagem da dança-teatro explora-se uma dança pessoal e intensa, em uma realidade bifurcada entre abstração e ações. Tudo se inicia em uma situação, apresentar-se para o mundo como indivíduo, mas como ser você, ser alguém, andar com as próprias pernas, aliás, qual é o desejo que forma a si? Dessa forma que os acontecimentos e ações convidam o espectador a adentrar neste universo do dançarino, que nesse percurso estão as sensações, dilemas e anseios que contrastam com a experiência de assistir. E convidam todos a entrar neste pequeno mundo tímido, que desse alguém tímido tem em sua vontade expor a si, e dentro desse querer estão invariáveis provações que a qualquer momento pode cumprimentar a todos.

Assista aqui.

Ficha Técnica

Elenco: Gabriel Paleari

Iluminação e sonoplastia: João Mosso Figurino: Cindy Tiemi Amano Concepção artística: Gabriel Paleari

Produção: Estranha Companhia de Dança-Teatro

Foto: Gabriel Paleari

12/06/2021 • 17h

Frida é filha de cozinheiros, neta de cozinheiros, bisneta de cozinheiros e assim por diante. Sua família é inteira formada por grandes chefs! Então, cozinhar é preciso. Mas enquanto cozinha, Frida vai deixando escapar que essa não é bem sua praia. E a plateia vai percebendo que tem outra coisa que faz o coração dessa palhaça bater mais forte. Frida gosta mesmo é de esportes! Então, não perde a chance de jogar uma partida de tênis, esgrima ou sumô, ao mesmo tempo que mexe a panela. Assim, mesmo cozinhando, ela brinca de ser aquilo que quer ser! Em “Ao Ponto”, Frida precisa cozinhar para seguir uma tradição familiar. É quase uma obrigação, mas onde está a paixão da palhaça pela culinária? Certamente está em outro lugar, não na cozinha. O fato é que o coração da palhaça bate por outras coisas e ela vai ter que se desdobrar para fazer uma receita e cumprir com a tradição. Resta ao público experimentar a comida para saber se, de fato, Frida merece esse título.

Assista aqui

Ficha Técnica

Atuação, dramaturgia e direção: Aneliza Paiva

Orientação: Gerson Bernardes

Desenhos (quadros e livros): Carlos Nacci

Iluminação: Matheus Gasparini

Cenário: Rogério Costa Apoio: Vila Triolé Cultural Foto: Fábio Alcover

17/06/2021 • 19h

Um  resgate  e  um  basta!  Erick  Santos  conta,  canta  e  dança  suas  histórias,  em  busca  das alterações  advindas  das memórias  e imagin(ação) no  desbravar  e descortinar  a  colonização impingida. É o escavar e ir atrás da linha que traz até aqui, das dores e glórias conquistadas vida a vida. Da possibilidade de atualizar minhas memórias pretas com a arte e através dela, efetivando por fim, a decolonização. O que pode então um corpo preto fazer  em estado de performance?  Derramar  o  choro  dos  ancestrais?  Gritar  como  um  guerreiro  faria?  Cantar cantigas?  Contar  histórias  de rainhas, reis,  guerreiros  e guerreiras e de seres  com extrema ligação com a natureza? Este corpo dança essas memórias, as encontras e (re)cria junto a sua ancestralidade com o viés contemporâneo da performance.  Cena resultante da pesquisa em Diáspora Africana, memórias e o sagrado, performance e a fronteira do teatro/dança de Erick Santos.

Assista aqui

Ficha Técnica

Concepção, Direção e Performance: Erick Santos

Assistente de Direção: Renata Ichisato Técnica de Som a Luz: Renata Ichisato Figurino: Ivete Lourdes

Produção: Erick Santos e Renata Ichisato

Espaço, Apoio e Colaboração: Usina Cultural

Foto: Talyta Elen

19/06/2021 • 17h

Ao terminar de ler uma história, a marionete protagonista adormece e embarca em uma viagem- sonho  onde  encontra  um  pássaro  que o  leva  a uma  aventura  por  lugares  fantásticos,  onde imaginação e realidade coexistem. Durante esse sonho, o boneco descobre que a fronteira entre a realidade e a fantasia pode ser quebrada quando o mundo sensível do Teatro de Bonecos se mistura ao universo mágico da literatura. O espetáculo refere-se ao prazer proporcionado pela leitura, ao encontro com a criatividade e à busca de emoções perdidas dentro de cada um. Os marionetistas Hanny Reis e Gustavo Bertin usam técnicas de animação claras e constantes com um simbolismo aberto. A iluminação é um elemento que contribui para o jogo cênico e a criação da  fantasia.  Uma  peça  adequada  à  imaginação  das  crianças,  mas  não  exclusiva  para  esse público, afinal os adultos também precisam viajar para o mundo dos sonhos e da fantasia.

Assista aqui.

Ficha Técnica

Direção: Hanny Reis e Gustavo Bertin Elenco: Hanny Reis e Gustavo Bertin Trilha sonora: Gustavo Bertin

Bonecos e adereços: Gustavo Bertin e Hanny Reis

Operação Técnica: Renata Ichisato

Produção: Renata Ichisato

Foto: Cesar Augusto

Classificação: livre para todos os públicos

Foto: Divulgação

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