“Mundo Sonoro – uma viagem através da música” é a próxima atração do projeto
O LONDRINENSE com assessoria
O programa Mundo Sonoro, da UEL FM, é tema da próxima edição do Café Com Quê?, projeto do Sesc-PR que oferece aos artistas e pesquisadores paranaenses, selecionados via Edital, espaço para compartilhar com o público seus trabalhos autorais, de produção ou de pesquisa que se relacionem com a cultura local. “Mundo Sonoro – uma viagem através da música”, com a jornalista Janaína Ávila, produtora nesta quinta (25), às 19h, no Sesc Cadeião.
O Mundo Sonoro começou na emissora em março de 2002, ficou na programação por cerca quatro anos e depois, teve um hiato de mais de uma década, período que Janaína morou na Itália. Voltou como programa semanal de uma hora em maior de 2019. A “nova vida” do programa já dura seis temporadas, com programas que percorrem a produção musical independente geralmente etiquetada como “world music”, termo que anda caindo em desuso graças a um novo entendimento do que viria a ser uma música global.

Desde 2020, Janaína é membro da Transglobal World Music Chart, uma rede internacional de críticos de música do mundo com cerca 60 painelistas de mais de 30 países, todos com programas de difusão e divulgação sob o tema. Em abril, ela também passou a fazer parte da LIMúr: Lista Ibérica de Músicas de Raiz, outra rede de críticos de música criada para celebrar, reconhecer, potencializar e divulgar as produções discográficas de músicas de raiz ibérica.
Mundo Sonoro internacional
O programa também faz parte da programação da RCFM Radio Crónica Folk Musical, uma webradio de Mérida (Espanha) e da Web Radio Catimbau, de Arcoverde (Pernambuco), projeto de Cacau Arcoverde, brincante, percussionista, luthier, poeta, produtor musical, produtor fonográfico, artista visual, xilogravurista e integrante da primeira formação do grupo Cordel do Fogo Encantado.
“O Café, Com Quê? é a minha chance de encontrar os ouvintes do Mundo Sonoro. O trabalho é muito solitário e o formato não permite interações ao vivo, como poderia acontecer se fosse ao vivo. Sempre convido a conversarem comigo nas redes sociais, mas isso quase não acontece e os encontros acabam acontecendo mais por acaso, por aí”, diz a jornalista.
Segundo ela, está feliz de poder contar como é fazer cada programa, a pesquisa, o que a move nas escolhas de cada artista ou músicas, das suas percepções sobre música e de como acredita na força que ela tem de unir humanidades. “Uma conversa sobre a música que soa distante de nós fisicamente, mas que pode (e é) muito capaz de criar uma conexão de escuta, mesmo com barreiras que parecem intransponíveis como a língua, por exemplo”, comenta a jornalista. “É um bate-papo, uma troca sobre essas coisas que podem nos unir a culturas distantes de nós”, completa. O Sesc Cadeião fica na Rua Sergipe, 52. A atividade é gratuita e aberta a todos.
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