Por Renata Vasconcelos
A principal característica desta patologia do couro cabeludo é a redução da quantidade de fios, o que significa que a alopecia androgenética tem, sim, como consequência a calvície.
Como o próprio nome sugere, a alopecia androgenética tem como etiologia predisposição genética, e também fatores hormonais.
Trata-se da forma mais comum de perda capilar, afetando mais de 50% da população masculina a partir dos 25 anos de idade e 50% das mulheres após a menopausa. Como já dito acima, caracteriza-se pela diminuição da densidade capilar, percebendo que o cabelo em algumas partes geneticamente programadas vão ficando mais finos, esparso e menos pigmentado.
É como se os fios normais do nosso cabelo começassem a se miniaturizar, com características de fios semelhantes a “penugens”, o que histologicamente chamamos de fios Vellus. Isso pode acometer homens e mulheres, basta que se tenha a presença um gen, vindo do pai ou da mãe para o filho manifestar a patologia.
Apesar de seu começo ter “início previamente determinado por fatores hormonais”, alguns fatores extrínsecos podem dar um start no processo antes do previsto. Dentre os antecipadores temos deficiências nutricionais, uso de alguns medicamentos, processos inflamatórios, estresse físico e emocional, hábitos de vida e exposição a ambientes irritativos.
Com acesso a esta informação, fica fácil entender o porquê. Como falamos a semana passada, o número de pessoas se queixando de queda e redução de quantidade de fios tem aumentado tanto nos últimos anos. Afinal, a vida moderna vem recheada de “antecipadores”, não é? Podemos dizer que, muitas vezes, somos vítimas de vários destes fatores causais, e não apenas de um, o que já seria o suficiente para iniciar o processo de miniaturização.
Sempre exemplifico aos meus pacientes que, entre nutrir e garantir o equilíbrio necessário para uma funcionalidade de um órgão vital como coração celebro, pulmão, rins, e ou nutrir nosso couro cabeludo, o que acham que nosso corpo irá preferir? Afinal, já vi, e acredito que você também já tenha visto muitas pessoas que morreram calvos ou carecas, mas nunca que tenham morrido por ser calvo ou careca, não é verdade?
Nosso sistema é muito perfeito, porém a ciência também tem seu grande índice de perfeição e dedicação. Assim sendo, inúmeros tratamentos existentes hoje no mercado tem restabelecido as características originais do couro cabeludo em diferentes fases deste processo de miniaturização de fios e quedas de grande importância. Trata-se de tratamentos superficiais, minimamente invasivos e também de ativos para uso domiciliar, que serão indicados de acordo com a intensidade da queixa de cada paciente.
Conhece alguém que precisa de uma ajuda com essa queixa? Indique a leitura desta matéria ou ainda sinta-se a vontade em me pedir mais informações através dos canais de comunicação descritos aqui abaixo. Juntos, podemos ajudar muitas pessoas a se sentirem mais felizes e seguros com a sua estética capilar.
Renata Aparecida Vasconcelos
Empresária, Esteticista e Biomédica Esteta. Especialista em Acupuntura e Estética Facial e Corporal. Autoridade em Ciências da Estética. Professora em alguns cursos de especialização na área de estética. Me siga nas redes sociais @clinicaresultestetica
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