Tecnologia de woodframe garante agilidade na entrega, reduz em 90% o consumo de água e em 85% a emissão de CO2, e utiliza matéria-prima 100% renovável
O LONDRINENSE com assessoria
Um método construtivo desenvolvido na Alemanha e utilizado na maioria das construções em países como Japão, Canadá, EUA e Chile, está sendo aplicado em Londrina com o objetivo de agilizar o tempo de construção e diminuir os impactos ambientais. O empreendimento Flor de Lótus, que usa a tecnologia woodframe, está em fase de obras na região Norte da cidade. A edificação é uma das primeiras a utilizar este processo industrializado no canteiro no Paraná. Ao todo, o condomínio contará com 288 unidades habitacionais, além de espaço de lazer com áreas de churrasqueira, quiosques, salão de festas e quadra poliesportiva.
A obra, que começou em junho, já tem seis das 18 torres de quatro pavimentos do condomínio concluídas. Uma das grandes vantagens da tecnologia, desenvolvida pela Tecverde e executada pela Prestes Construtora e Incorporadora, é a eficiência aliada à agilidade no prazo e a qualidade de execução. Em menos de 12 meses o condomínio, que tem unidades de 46 e 49 metros quadrados, estará pronto. “É um ganho de produtividade que não temos em um empreendimento convencional que leva cerca de 24 meses para ser finalizado. Esta agilidade interfere no ticket médio do produto, explica o diretor de Operações da Prestes, Felippe Spinello.
O empreendimento começou a ser comercializado em outubro do ano passado e está com 66% das unidades vendidas. O crescimento nas vendas, segundo Eduardo Consorte, diretor de Inteligência Imobiliária, foi maior à medida que os clientes começaram a observar a agilidade da obra. Além disso, a tecnologia utilizada e toda a movimentação no canteiro trouxe mais confiança na hora de fechar o negócio. “A tecnologia de woodframe traz competitividade ao mercado. O Flor de Lótus é o empreendimento à venda com entrega mais rápida de Londrina”, destacou.
Sustentabilidade ambiental
Para o gerente de Operações da Tecverde, Felipe Basso, a solução industrializada em obras como a do Flor de Lótus traz segurança ao mercado. “Quando a incorporadora contrata a obra, já tem a certeza da garantia, prazo e custo final, com margem quase zero de variação no planejamento financeiro”.
Outra vantagem dessa metodologia está na preservação do meio ambiente. As chapas de madeira são de matéria-prima 100 % renovável. Além disso, esse sistema possui um consumo 90% de água menor que uma obra convencional. “Em períodos de uma crise hídrica, como a atual, é um grande benefício para toda a sociedade”, afirma. Quando o assunto é emissão de CO2, estudos apontam uma redução de 85% nos gases liberados na atmosfera.
Os materiais utilizados em canteiro são produzidos em fábrica, o que exige um rigoroso controle na linha de produção. “Isso garante padronização, uniformidade e segurança de que todos os materiais seguem as mesmas especificações”, detalha. E sobre o acabamento termoacústico, ensaios técnicos apontam para um desempenho superior ao de outros modelos disponíveis no mercado. “São empreendimentos com alto desempenho, oriundos de uma tecnologia muito utilizada e difundida em países desenvolvidos, e que cresce exponencialmente também no Brasil”, destaca.
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