2020 traz consigo a Educação 4.0, mais tecnológica e mais humana!

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O fim do ano se aproxima e daqui a alguns dias celebraremos a chegada do Ano Novo, carregada das tradicionais promessas e votos de renovação: 2020, entretanto, promete muitas mudanças. Ao menos na área educacional. E é um marco na virada do modo como encaramos o ensino e a aprendizagem de nossos alunos. O ano que vem é quando entra em vigor a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com novas regras para o ensino infantil, fundamental e médio, mas algo muito importante: o incentivo às competências e habilidades dos estudantes.

As mudanças permitem, inclusive, que as escolas se organizem para que os alunos usem a tecnologia em benefício próprio, como utilizar dispositivos eletrônicos para registrar aulas, para auxiliar em pesquisas e, obviamente, possibilitar que os estudantes tenham a sua linguagem usual em protagonismo. Afinal, a realidade eletrônica e digital é completamente natural para essa geração. Assim, será muito mais fácil o uso de gamificação e de robótica, além do aprendizado fora da sala de aula comum, como nós conhecemos, ampliando os elementos virtuais que complementam a educação.

Hoje não basta mais que o aluno seja alfabetizado no bê-á-bá simples. É preciso que as crianças e adolescentes não sejam analfabetos digitais. Ou seja, não apenas tenham afinidade com a tecnologia, mas, saibam usa-la. E esse movimento precisa começar de dentro da escola. Os professores, ao menos, precisam estimular os alunos a buscar esse tipo de conhecimento, porque é evidente que nem todos os docentes têm familiaridade com o assunto. São metodologias diferentes, por conta das gerações distintas.

Aliás, o chamado Ensino Médio 4.0 tem ainda noções de empreendedorismo, além da tecnologia, e ensino colaborativo. Tal qual é a realidade do mundo: compartilhada. Nesse sentido, o estímulo às competências e habilidades dos estudantes permite que se construam pessoas mais humanas, apesar do grande uso tecnológico. Isso porque os alunos vão pesquisar, aprender e resolver problemas e desafios que lhes serão propostos, sempre pensando em como ajudar uns aos outros.

Dessa forma, acreditamos poder construir uma sociedade menos mecânica e mais humana, mais voltada para a compreensão, para a cooperação, para a ajuda mútua. Além de poder criar uma infinidade de possibilidades, de trabalho, de empreender. Vamos embarcar nessa nova educação?

Foto: Pixabay

Tiago Mariano 

Formado em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), pós-graduado em Ensino e História. Atualmente ministra aulas no Colégio Estadual Olavo Bilac, em Cambé, no Colégio Maxi, em Londrina, e é coordenador pedagógico da startup londrinense EducaMaker. Em 2018, foi premiado pela Google for Education (2018) com o primeiro lugar nacional no Programa Boas Práticas pela criação de um método de formação de alunos de alta performance.Compartilhar:

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