Por Rogério Rigoni
Fala, meninas e meninos do ROCK!
Bom dia, meu “bom”! Estou muito, mas muito feliz. Ontem, eu e a Ângela fomos dar aula de escultura para quatro turmas no Instituto de Educação (ela também está falando disso, na coluna de ARTE desta sexta-feira). Ela explica melhor sobre a arte, mas quero dar minha versão, porque foi uma experiência marcante para mim.
Eu acordei às quatro da manhã para fazer aquele café gostoso enquanto a Ângela dormia um soninho dos deuses. Enchi minha xícara, acendi um cigarro e curti aqueles cinco minutos que o cigarro guarda. Depois de tudo terminado, esperei mais uma meia hora e fui acordar a Ângela com uma xícara de café nas mãos, é assim que ela gosta de ser acordada. Cumprindo o ritual, já fui levar o material e o ciporex pata frente de casa, pois o Claudinei (professor de Artes) daria uma carona pra gente, Com mais uma etapa cumprida, fui tomar um banho gostoso aguardando nossa hora..
A Ângela levantou e também foi tomar seu banho e já pronta para as aulas, a gente ficou esperando o Claudinei, que chegou meia hora depois. Colocamos as matulas no carro e partimos para o Instituto.
Chegando lá fomos levados até o laboratório onde seria dado as oficinas.
A primeira turma chegou, eram os alunos mais velhos. Eles nuncam tinham visto esse tipo de material e tão pouco fizeram esculturas na vida. Nos apresentamos e a Ângela falou que, além das nossas veias artística, também curtimos o bom e velho rock and roll.
Rock e escultura
Para nossa surpresa, na turma tinha um menino que é autista e a professora falou que ele amava rock e sabia tudo do gênero. Cara, enquanto ele começava a sua escultura, nós começamos a falar de rock! E não é que o menino manjava mesmo? Ele começou a falar das bandas que ele gostava, das músicas e ainda me falou de bandas que eu nunca tinha ouvido falar. Me perguntou se eu gostava de Led Zeppelin, SlipKnot, Sepultura e outras tantas bandas, e ele lá, fazendo sua obra de boa.
Mas o tempo era curto e, devido algumas dificuldades, vi que ele não conseguiria terminá-la. Não tinha problema nenhum, se ele não terminasse, eu iria terminar, pois já sabia o que ele queria fazer.
Eu fiquei pensando que, se tivesse na sala de aula um aparelho de CD tocando rock, a onde esse menino ia chegar? Será que ele ia prestar mais atenção na música ou na escultura? Nunca vou saber, só sei que esculturas e rock tem tudo a ver!
Espero que você tenha gostado dessa alegria de voltar a dar aulas depois de muitos anos parado. Um excelente fim de semana, fiquem em paz e…
BORA PRO ROCK!
Fotos: Acervo pessoal
Rogério Rigoni
“FALA, MENINAS E MENINOS DO ROCK”! Assim começa o programa o DNA Rock Brasil, pela radio web Antena Zero, de São Paulo! Sou um dos apresentadores e falo do que amo desde que me conheço por gente: música! E se for autoral, melhor ainda! E já que não tive uma banda, me realizo falando e escrevendo sobre rock and roll! Punk de alma e de coração, vivendo em paz ! E…BORA PRO ROCK!
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