John Wick chegou nos cinemas em 2014 e pegou todos de surpresa. Foi o filme de ação do ano. Sua sequência, lançada em 2017, foi mais longe ainda e redefiniu os filmes de pancadaria, com cenas de lutas coreografadas, efeitos de câmera sensacionais e um roteiro enxuto e afiado.
E finalmente chegamos ao capítulo três, onde tudo é elevado à enésima potência. As cenas de luta, marca registrada da franquia, estão presentes e não dão espaço para a audiência respirar. É diversão garantida com Keanu Reeves reprisando seu melhor papel em anos.
Apesar de ser um filme de ação, voltado para um público específico acostumado aos super- heróis da Marvel e DC, temos aqui uma preocupação clara dos envolvidos em entregar um produto de primeira qualidade, seja nos efeitos visuais, no roteiro muito bem trabalhado, na trilha sonora complexa, na fotografia belíssima e no elenco recheado de rostos conhecidos.
Vale ressaltar a direção segura e consistente dos três capítulos, todos dirigidos pelo mesmo Chad Stahelski, o que colabora para o senso de continuidade que permeia todos os filmes de forma equilibrada, sem altos e baixos.
Além de Reeves, o destaque desta continuação é Halle Berry com uma personagem cativante e com várias camadas, que poderão ser melhor exploradas no futuro. Inclusive, a melhor sequência de ação de todo o longa pertence a ela.
Vá ao cinema e comente aqui o que achou do filme.
Foto: Divulgação
Marcelo Minka

Graduado em licenciatura em Artes Visuais, especialista em Mídias Interativas e mestre em Comunicação com concentração em Comunicação Visual. Atua como docente em disciplinas de Artes Visuais, Semiótica Visual, Antropologia Visual e Estética Visual. Cinéfilo nas horas vagas.