Por Ângela Diana
Em algumas colunas já trouxe a importância da arte no dia a dia, mas hoje o mote da coluna são os acessórios…
Muita gente confunde a energia da beleza com uma simples “vaidade”… E, como tudo o que é excessivo, a vaidade torna-se apenas uma “muleta”, para que a pessoa esconda de si mesma, quem ela ou ele é! Muitas pessoas não gostam de si mesmos ou, ao contrário, se têm em muito alta conta! Claro, que o meio termo é sempre melhor, mas para chegar num equilíbrio, talvez sejam necessárias várias encarnações 😂!
Acessórios podem ser jóias, bijouterias , cintos, bolsas , lenços, luvas, chapéus…
Muita gente acha que isso tudo são apenas “enfeites”, que a moda é um supérfluo… Será?
Eu acredito que uma jóia, ou bijou que é mais minha “praia”, representa quem você é!
As pedras semi ou preciosas sempre foram mais do que símbolos de status ou poder! Você sabia que as pedras são usadas para curas, nos tratamentos holísticos? E se você acha que isso tudo é bobagem, pesquise um pouco sobre a física quântica e então você irá entender que TUDO É ENERGIA!
Sim! GRANDES possibilidades do quartzo rosa (dizem que é a pedra do amor), por exemplo, atuar no seu chacra cardíaco, ajudando a equilibrar a energia das emoções…
As pérolas de água doce ou salgada trazem toda a força e fluidez dessas águas para seu corpo (lembrando que somos 70% feitos de água! Ou como vi num post no Facebook uma vez: “somos uma grande melancia com emoções 😂!)…
Nos idos dos anos 70, começaram a estudar todas essas influências da natureza em nós! E gente materialista ousa dizer que somos únicos no universo e melhores que tudo o que existe! NÃO! Somos feitos da mesma matéria de uma árvore, de uma pedra, do grão de areia… POSTO ISSO, porque não podemos usar pedras, por exemplo, para nós conectarmos melhor com nosso mundo físico e interior?
Acessórios o representam
Acessórios servem para lhe representar! Como um corte de cabelo que expressa comportamentos… Como o corte “moicano” do movimento Punk ou os cabelos longos (como no tempo de Cristo) do movimento beatnik… Como na Índia, onde o adorno com joias vem de mais de 5 mil anos
E olha que nem estou falando das roupas (essa parte a Ana Paula fala há tempos na coluna EM ALTA)…
Pessoalmente? Cresci numa família em que minha mãe curtia acessórios, mas casa de professora, né? “O importante é a essência”! A pobreza de muitos, como a riqueza que chega a ser indecente, com tanta gente passando fome!
E a visão como artista? Daquelas peças “joiudas” que “enchem” os olhos?
O conflito interno resolveu-se quando entendi que a beleza É uma energia! E que joias ebijous ajudam a empoderar!
Voce sabia que o nosso cérebro usa isso? “O acessório, Ângela”! Sim! É como uma chave! Se você sai todos os dias para andar, no momento que veste seu moletom e seu par de tênis, automaticamente seu cérebro já prepara seu corpo e sua mente para a caminhada.. Isso é comprovado cientificamente…
Imagine aquele dia que você precisa enfrentar um problema sério, ir a um cartório, a uma entrevista de emprego, ter uma conversa difícil com alguém (óbvio que, antes de mais nada, uma meditação, oração, um SOS pro universo, pro seu santo ou santa, pra suas entidades, enfim, primeiro de tudo, ne?) e coloca um belo acessório ou aquele anel de “poder” (Na Umbanda e Candomblé, usa-se guias e joias “cruzadas”, para seu santo ou santa de cabeça), aquele par de brincos que você ganhou de herança de uma avó, enfim… Um objeto que sirva para lhe representar e ajudar num momento difícil! Quem nunca fez isso, erga as mãos!
Ah! E a parte prática!? Como os piratas que usavam brincos de pérolas e ouro, para que fossem enterrados e a joia pudesse pagar esse enterro.
Colecionadores de acessórios? Gosto muito também! Por quê? Algumas coleções, como da Íris Apfel (uma das maiores colecionadores do mundo, recentemente falecida), vai parar nos museus e serve para mostrar toda uma trajetória histórica da vida dessa pessoa e da sociedade que ela vivia.
Dariam muitas colunas só escrevendo sobre jóias! Que dirá outros tipos de acessórios!
Algumas dicas para quem curte e gosta de colecionar: nunca passe cremes, perfumes ou detergentes nas suas jóias ou bijouterias, de vez em quando mergulhe no sabão de côco líquido, enxague e deixe secar muito bem, guarde em saquinhos separados ou caixas com separação, numa gaveta com ventilação e longe da luz direta.
Não compre bijous sem saber a procedência! Aquelas baratinhas, vendidas por quilos por aí, muitas vezes são feitas com metal como chumbo (extremamente tóxico)! Não encha o planeta com lixo! Se você não gosta mais da sua peça, doe para bazares, venda ou os modifique! Alguns são de designers, o bacana então é arrumar, mandar dar outro banho, renovar !
Lógico, existem peças mais em conta e que são de fábricas que pagam impostos e salários, daí sim! Com certeza, você estará adquirindo uma peça sem “carmas” junto! Não julgue que o trabalho do ourives, artesãos ou quem arruma jóias e bijou são “caros”, acredite! Leva-se horas de pesquisa, prática e aprendizado para colocar “aquela argolinha”‘ que abriu na sua pulseira!
Se você acha caro, também existem vários cursos que ensinam a montar e a trabalhar com jóias! Quem sabe voce não descobre outra profissão?
Um exemplo? Para arrumar uma pulseira de pérola com nozinhos (técnica de alta joalheria), fico em média três horas fazendo a peça!
Somos seres que não duram muito nesse planeta (“ninguém sai vivo daqui”, como dizia Renato Russo), então o meu tempo é tão importante quanto o seu!
Se você não sabe e não quer saber como consertar ou montar uma peça, é justo que paguei o tempo de profissionais que deram a vida e o suor para aprender e prestar um serviço de qualidade para você! É ou não é?
E lembre-se : TODO O TRABALHO É DIGNO!
Outra dica? Sabia que muitas peças também o protege de energias nefastas? Sabe aquela pulseira que vive quebrando e que é de uma marca boa? Dê uma mergulhada em água com sal grosso (ou anil), enxague e deixe secar… Você estará limpando sua peça energeticamente e se livrando da carga negativa ou do vulgo sentimento de “inveja” que outra pessoa possa ter jogado na sua pessoa!
Pax vobiscum!
Foto principal: Imagem gerada por IA/Freepik
Ângela Diana
Sou londrinense e me dedico à arte desde 1986 quando pisei pela primeira vez no atelier de Leticia Marquez. Fui co-fundadora da Oficina de Arte, em parceria com Mira Benvenuto e atuo nas áreas de pintura, escultura, desenho e orientação de artes para adolescentes e adultos. Instagram angela_dianarte
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Fotos: Acervo pessoal
(*) O conteúdo das colunas não reflete, necessariamente, a opinião do O LONDRINENSE.
