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Sustentabilidade no pós-eleições

Por professor Renato Munhoz

Dia 02 de outubro fica marcado na história por ter sido um dia decisivo na democracia, as eleições representam uma conquista de toda sociedade brasileira que neste dia pode escolher livremente seus representantes na esferas estaduais e federais, estes terão a missão de levar adiante as principais pautas que permeiam a vida de nosso povo.

A sustentabilidade nunca esteve tanto em pauta como nestes últimos dias, pois, além de compor direta ou indiretamente o plano de governo dos candidatos, também esteve firme nos discursos e promessas de campanha.

Mas a que se concordar de que o recado também foi dado pelas urnas, porque muito dos representantes eleitos defendem, por exemplo, o desmatamento, o uso indiscriminado da utilização de agrotóxicos. Ainda estes representam uma boa parte do Congresso Nacional. O que significa que a agenda da sustentabilidade continuará em segundo plano, em detrimento de um modelo de desenvolvimento que leva em conta a expropriação e destruição dos territórios.  É importante ressaltar que a maioria destes representantes eleitos receberam doações financeiras em suas campanhas das empresas e empresários fortemente ligados e comprometidos com esta agenda.

Ainda nos vemos diante do segundo turno presidencial e em muitos estados. O que podemos esperar é de que a Sustentabilidade seja além de pauta, esteja contemplada nos planos de governo. Que a defesa da vida da Amazônia e de seus povos, apareçam como prioridade. Pautar a conservação e recuperação dos biomas brasileiros. Que a agenda internacional do clima, seja cumprida com políticas públicas efetivas.

Adiante é a resistência dos ambientalistas e das organizações ambientais que deverão continuar fazendo a roda ambiental girar. Não muito diferente do que já foi feito até agora. Porém com a clareza de que o projeto político “anti ambiental”, saiu fortalecido até agora nestas eleições. E de que precisamos desde já pensar as estratégias, para que consigamos fazer com que o Meio Ambiente, do qual somos parte indissociável, seja respeitado e resguardado em meio a tanto interesses econômicos e mercadológicos.

Professor Renato Munhoz

Teólogo e Historiador. Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade.

Foto: Pexels

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