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Banco Central aumenta a Taxa Selic. Qual impacto no seu bolso?

Quais são as consequências do aumento das taxas de juros, a SELIC? Quem imaginou que o dinheiro estará mais caro (para obter crédito), provável queda no consumo e no investimento das empresas, está com o raciocínio correto.

A Taxa SELIC (sistema especial de liquidação e custódia) voltou a subir por unanimidade, pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) que elevou a taxa básica de juros da economia brasileira de 4,25% para 5,25% ao ano pela quarta vez consecutiva.

Os analistas do mercado financeiro já esperavam por essa decisão. Ela serve de referência para todas as taxas de juros do mercado e é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que apresenta tendência de alta.

O aumento é de 1%. Só para ilustrar, de julho/ 2015 a outubro/2016, a taxa estava em 14,25% ao ano, e a menor taxa foi de 2% ao ano em agosto/ 20, o que tornava mais barato o crédito, especialmente para o financiamento imobiliário, afetado pelo declínio da atividade econômica causado pela Covid-19.

O COPOM determina as taxas de juros em suas reuniões com base na inflação do país, riscos e expectativas de atividade econômica. Portanto, o BACEN (Banco Central) define a taxa SELIC visando sempre cumprir a meta de inflação.

O resultado de uma SELIC alta é um dinheiro mais caro e, ao contrário, quando está mais baixa, é mais fácil obter crédito barato, o que estimula as compras, aquecendo a economia.

Assim, o mercado estima que até o final de 2021 se situe próximo de 6,5% ao ano, o que terá um impacto negativo no consumo da população e no investimento produtivo, afetando o emprego e a renda.

Prepare o bolso, o seu financiamento ou empréstimo se precisar ficará mais caro, mas de qualquer forma, ainda é bem menor quando comparado em 2016, que estava em 14,5% ao ano.

Porém, por outro lado, para os poupadores mais conservadores, notará um ligeiro aumento na remuneração das aplicações financeiras brasileiras, como a poupança vinculada à SELIC.

Se desejar ter acesso a mais informações acesse o link .

Fique por dentro. Boa semana. Gratidão!

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Cláudio Chiusoli

Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.
Mande sua sugestão ou dúvidas para prof.claudio.unicentro@gmail.com. Acompanhe meu canal do e minhas redes sociais Linkedin, Facebook Instagram.

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