Quatro empresas do agronegócio e duas construtoras entraram no raking Valor 1000
O LONDRINENSE com assessoria
O ranking Valor 1000, publicado anualmente pelo jornal Valor Econômico em parceria com o Serasa Experian, consolida o agronegócio e a construção civil como os principais setores para a economia de Londrina. Das seis empresas da cidade que estão na lista das mil maiores companhias brasileiras, quatro são da área de agronegócio ou diretamente ligadas ao setor e duas são de construção civil.
Em todo o Paraná, foram classificadas 78 empresas no ranking das maiores empresas brasileiras. São de Londrina, por ordem de receita líquida: Cooperativa Integrada (R$ 4.42 bilhões), Adama (R$ 3,79 bilhões), Belagrícola (R$ 3,56 bilhões), Plaenge (R$ 1,075 bilhão), Sotran (R$ 1,072 bilhão), Cacique (R$ 1,045 bilhão) e A.Yoshii (R$ 816 milhões).
A construtora Plaenge foi ranqueada pelo oitavo ano consecutivo como a maior construtora do Sul do País. A companhia está posicionada, também, entre as dez maiores construtoras brasileiras. As únicas construtoras paranaenses classificadas no ranking são de Londrina, indicando a força do setor de empreendimentos imobiliários para a cidade. “É um resultado que consolida a importância da construção civil para o desenvolvimento do município. É um setor que, cada vez mais, exige investimentos em tecnologia e mão de obra especializada”, analisa Alexandre Fabian, diretor da Plaenge.
Mercado imobiliário
O contexto atual de juros favoráveis aos financiamentos, baixo níveis de estoques e um mercado que passou a valorizar cada vez mais a casa como espaço de conforto, bem-estar e segurança contribuíram para um crescimento do mercado imobiliário percebido desde o início de 2020.
Reportagem da revista do ranking Valor 1000 traz dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) sobre a movimentação do mercado durante a pandemia.
Contrariando a grande maioria dos setores produtivos, o setor imobiliário registra expressivo crescimento: em 2020 foram vendidos 189.857 imóveis residenciais novos no país, volume 9,8% maior do que no ano anterior. No primeiro semestre de 2021, as vendas cresceram 46,1% em relação ao mesmo período de 2020.
Foto: Rafael Bastos/O LONDRINENSE