Alguns bancos já oferecem a possibilidade de seus clientes terem conta corrente em outras moedas que não seja o real.
Mirella Fontana
O LONDRINENSE
O que antes era permitido apenas para apenas para um grupo restrito de instituições como bancos, casas de câmbio, emissoras de cartão, embaixadas e algumas outras atividades especializadas, agora já é acessível para todos.
Com isso, podemos fazer movimentações no exterior sem precisar levar o dinheiro daqui para lá. O grande risco desta flexibilização é a dolarização da economia, ou seja, brasileiros podem começar a fazer suas reservas em dólar, como ocorreu com a Argentina.
Hoje, as operações com o cartão pré-pago internacional são consideradas compra no exterior e pagam o IOF de 6,38%, que é adicionado sobre o valor movimentado. Já no caso das contas internacionais, o imposto é de 1,1% e cobrado na hora em que o dinheiro é colocado na conta.
Como fazer?
Basta transferir o dinheiro da sua conta no banco para uma conta internacional e a conversão é feita com base na cotação do dia.
Porém, se for preciso transferir o valor em moeda estrangeira para a conta em reais ocorre uma nova cobrança de IOF, de 0,38%.
De acordo com um cálculo feito pelo banco C6 a economia por deixar de pagar o IOF mais caro do cartão pré-pago é de R$ 450 para cada 1.000 euros movimentados (no exemplo, foi considerado um euro a R$ 6 mais a margem do banco de 2%).
Os bancos digitais BS2 e C6 são alguns que já oferecem esse serviço para pessoas físicas.