O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) mal saiu do papel, o governo mandou um lote para os bancos e logo se esgotou.
Em resumo, o programa oferece prazo de pagamento em 36 meses e recursos de até 30% do faturamento da empresa em 2019. Referente a taxa, é cobrado 1,25% (parte fixa) + taxa Selic de 2,25% (parte variável) equivalente a 3,52% ao ano ou 0,29% ao mês.
No entanto, há relato de empresários que a taxa ficou em torno de 8% ao ano, ou seja, 0,64% ao mês, devido as contrapartidas, como seguros, taxa de abertura de crédito e outras tarifas.
E o que acontece com o pequeno empresário que precisa de linha de crédito?
Deve esperar o novo lote do programa ou buscar novas alternativas.
Destaco que há outras modalidades de empréstimos, no entanto, com taxas um pouco maior e, em alguns casos, bem superiores. Aponto o resumo de uma sondagem realizada das principais taxas praticadas no mercado conforme suas modalidades, de acordo com o Banco Central, ANFAC e banco de fomento, mas certamente há mais opções.
Também ocorre variação de taxas entre os bancos e dependerá bastante de seu relacionamento. A opção A e B, são as interessantes:
a) A Fomento Paraná: taxas a partir de 0,76% ao mês ou 9,5% ao ano.
b) Refinanciamento de veículos seminovos: taxas a partir de 1,3% ao mês ou 16,7% ao ano.
c) Crédito consignado para funcionário do setor público (desconto em folha de pagamento): 1,40% ao mês ou 18,14% ao ano.
d) Crédito consignado para funcionário do setor privado (desconto em folha de pagamento): 2,19% ao mês ou 29,66% ao ano.
e) Empresas de fomento mercantil: no site da ANFAC (Associação Nacional de Fomento Comercial), a taxa média está em 3,66% ao mês ou equivalente a 53,9% ao ano.
f) Crédito pessoal dos bancos: 5,06% ao mês ou 80,89% ao ano
g) Cheque especial dos bancos: 6,67% ao mês ou 117,06% ao ano
h) Cartão de crédito parcelado: 7,49% ao mês ou 137,85% ao ano.
i) Cartão de crédito rotativo: 12,33% ao mês ou 303,43% ao ano.
Conforme a modalidade são exigidos alguns documentos (opção A), dessa forma seu escritório de contabilidade pode auxiliar nestas questões burocráticas. E não menos importante, fale com o seu gerente do banco que tem relacionamento, certamente terá muitas informações para repassar.
Com esse comparativo é possível concluir que o programa do governo (Pronampe) é o mais atraente, então, fiquem atentos aos novos lotes.
Fica a dica, sempre pesquise.
Mande sua sugestão de pauta. Uma ótima semana! Gratidão.
Cláudio Chiusoli
Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR. Facebook: fb.me/claudio.luiz.chiusoli
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