No Mundo Seguro de hoje vamos falar sobre seguro para Risco Cibernético. Ataques cibernéticos são cada vez mais frequente em nossa atual sociedade, causando grandes prejuízos a empresas, indiferente de seu tamanho. Engana-se quem acredita que ele é causado somente por hackers.Na maioria dos casos, são permitidos involuntariamente por colaboradores pelo uso incorreto da rede interna da empresa.
São inúmeras atividades e segmentos que são ameaçados. Infelizmente, é comum ouvirmos que empresas, indústrias, hospitais, escritórios, comércios, concessionarias, construtoras, sites em geral foram invadidos por hackers. Alguns chegam a sequestrar os dados e pedem resgaste com valores em dólares para que a empresa tenha seus dados devolvidos ou seus servidores desbloqueados e, logicamente, não há garantias nesses acordos.
O que pouco se sabe no mercado é que hoje há uma modalidade de seguro para risco cibernético. Já utilizado há anos em outros países, no Brasil este seguro ainda é novidade, está se tornando mais conhecido agora com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) lei 13.709/2018, que entra em vigor em agosto de 2020 e vai abranger todas as empresas do Brasil, seguindo normas internacionais.
Esse seguro protege a empresa de invasões não autorizadas em sua rede e nos vazamentos de dados, que podem causar até mesmo perdas financeiras pela violação de dados.
Exemplo de algumas coberturas que são indenizados conforme condições gerais do produto até os valores contratados:
– Proteção para Responsabilidade Civil por atos de violações onde o segurado recebera o pagamento para custos de defesa caso a empresa seja responsabilizada pela violação;
– Despesas de Substituição de Ativo Digital que permite o reembolso dos custos de recuperações sobre dados destruídos ou corrompidos incluído investigação;
– Violação de Privacidade que irá cobrir custos de investigação, monitoramento de crédito e relações públicas;
– Lucro cessante garante ressarcimento financeiro do período em que a empresa tiver de ficar fechada
Além das coberturas, a empresa passa a ter o auxílio da seguradora com uma equipe de especialistas chamada equipe de resposta, porque as primeiras 48 horas são fundamentais, e notificar o problemas no momento de seu conhecimento é fundamental para que os especialistas entrem em ação.
No Brasil, infelizmente ainda não temos uma cultura de proteção, temos o ato falho de desconsiderar fatores externos, deixamos de enxergar os perigos que são vistos como improváveis. É preciso que as empresas não tomem o seguro cibernético como única iniciativa, mas precisam se precaver também com a contratação do seguro de responsabilidade civil, que contribuirá expandindo a cobertura e evitando outras questões jurídicas e prejuízos a empresa.
Se pensarmos sobre todas as perdas que a empresa pode ter seja contra sua imagem ou financeira, o seguro é a forma mais econômica de protegê-la pela amplitude de sua cobertura.
Quanto sua empresa estaria disposta a pagar ou gastar para reparar um ataque,? Uma tentativa de recuperação de um simples servidor pequeno de um escritório de contabilidade pode custar mais de R$20 mil reais, sem garantias de recuperar dados.
Falhas podem acontecer, até mesmo gigantes como Google, Facebook e Microsoft não estão imunes a ataques. Como ter a certeza de que sua empresa ou simples escritório contábil não serão atingidos?
Busque informação, aprimore o conhecimento sobre a nova lei de proteção de dados, e consulte os especialistas. Seguro só com especialista corretor de seguros.
foto: Pixabay
Heber Bieniek
Formado em Administração de Empresas, tem experiência de mais de cinco anos no mercado europeu no segmento de comércio e serviços. Profissional de seguros a mais de 12 anos atuando com gestão de seguros massificados e corporativos na área comercial nas principais e maiores seguradoras do mercado nacional e internacional, atualmente consultor no segmento securitário. Mande sua sugestão ou dúvidas para heber.bieniek@gmail.com