Por Ângela Diana
Continuando com a série “Somos Semente”, hoje vamos falar de Eduardo Tadeu Arrebola de Souza, o Tadeu (como o chamávamos aqui, em Londrina). Ele nasceu em Cornélio Procópio, em 1956, com a familia mudando para Londrina nos idos dos anos 1970. Morava e atuava, nos últimos anos, em Umuarama (PR).

Autodidata, ilustrador, quadrinista, pintor, desenhista (um dos melhores!), fazia objetos, experimentações, cenários e livros!
Em 2012, fez a individual “Sonho, ideia, seres e coisas – arte com conceito ou vice-versa, entre o mito e histórias”, no Museu de Arte de Londrina.
Por anos, ilustrou a página do Paulo Francis, na Folha de Londrina.

O ano de 2024, em pleno dia 25 de dezembro, levou o Tadeu….
Sua morte causou tristeza e vazio em todos e todas os(as) amigos(as) que ele fez durante a vida.
Etel Frota, sua irmã e escritora, está organizando e montando o acervo, tanto fisico quanto virtual do Tadeu.
Tadeu tocando caos
Nesta quarta, em Umuarama, abre a expo em homenagem a ele: “EduTadeu tocando o caos”

Nome muito bem vindo e estou até “vendo” ele dando gargalhadas e adorando tudo isso!
Lembrando que o governo do Amazonas (Manaus) adquiriu as obras da expo “Um canto ao poeta” . Tadeu tambem fez a faculdade de História e, como tese, lançou o livro “Candinho, uma saga” em homenagem ao seu pai.
Assim que Etel organizar (aos poucos, claro!) teremos mais material e informações sobre a obra do Tadeu.

Nesta quarta, faço um video aqui, só escrever não basta! Segue o link.

Ângela Diana

Sou londrinense e me dedico à arte desde 1986 quando pisei pela primeira vez no atelier de Leticia Marquez. Fui co-fundadora da Oficina de Arte, em parceria com Mira Benvenuto e atuo nas áreas de pintura, escultura, desenho e orientação de artes para adolescentes e adultos.
Instagram angela_dianarte
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Respostas de 2
Naquela época o Prefeito prestigiada arte assim. Dinheiro nunca deram. Mas como a população não odiava artista, ainda, era bom pra imagem. Hoje dão esmola para poder falar mal e até onde eu saiba faz tempo que nao vejo um em evento cultural.
A alegria, Ângela, de constatar que a Arte – Perfeita & Eterna- se reitera, sobrevive e se sobrepõe ao Artista – humano e provisório. Viva Eduardo/ Tadeu/ Edu Tadeu, pra sempre! ❤️