Meu aniversário!

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Por Rogério Rigoni

Fala, meninas e meninos do ROCK!

Dia 30 (quinta) foi o meu aniversário… Até meus 40 e poucos anos, foi uma loucura. Muito álcool, muita droga e, graças a Deus, minha força de vontade, minha esposa, estou limpo a 12 anos, e hoje eu vejo que não precisava de nada disso para curtir.

Minha vida sempre foi muito rock and roll literalmente. Desde que me conheço por gente, cresci ouvindo rock, dos anos 60, 70 e, nos anos 80, eu já tinha minha formação musical bem clara em minha mente.

Nos anos 80, eu já comecei a comprar os meu discos, já cheguei a ter uns 500 lps, mas fui um trouxa, comecei a emprestar discos que nunca voltaram para minhas mãos.

Hoje tenho uns 20 discos (que arrependimento). Mas deixando a tristeza pra lá, não posso reclamar. Fui em muitos shows legais que mudaram a minha vida, Barão Vermelho com Cazuza, Blitz, Titãs, Rita Lee, Raimundos, Sepultura (duas vezes), Ramones, Viper, Milton Nascimento, Ira e muitos outros que agora não me vem a mente. Fora os shows underground que rolava no antigo RU da JK, hoje demolido (que pena). Assisti Elite Nativa uma par de vezes, Lepra, Pauta de Metal – que no começo eram conhecidos como Filhos da Pauta – , Nem Nome Tem, Gaf e por aí vai.

Muitos shows na Concha, muitos shows no Anfiteatro do Zerão… 

Lembrei de dois que fui na adolescência, Balão Mágico e Menudo kkkk.

Mais um aniversário

É, os anos passam, eu curti muito, sempre acompanhado dos meus primos, porque era “de” menor. Assisti vários musicais como Hair, Pink Floyd The Wall, tudo isso com  uns 13, 14 anos.

Nos anos 90, eu já caminhava sozinho, ia muito na sede social do Grêmio, aquela que ficava no centro e hoje é uma igreja evangélica chata. Cara, como eu e meus amigos curtimos este espaço, tinha até uns festivais que rolavam de domingo na matine, era tudo de bom: várias bandas tocando e tudo com som autoral, só a Lepra que era instrumental.

Assisti shows que rolavam no Parque de Exposição Ney Braga, quando os shows eram de graça.

Em Ourinhos, assisti Capital Inicial e Skank, lá os shows são de graça (olha que beleza).

É, eu não posso reclamar de nada da minha infância e adolescência, foram bons momentos ao lado de pessoas fantásticas, momentos mágicos que não voltam mais.

Hoje esse “sertanojo” e esse funk imperam, só tem lixo musical rolando por aí, uma pena ver a juventude ouvir essas merdas, eles nem imaginam como era antes desses lixos surgirem.

Mas vou seguindo, hoje sou um “jovem há mais tempo” curtindo meu rock que não tem perigo de assustar ninguém.

Hoje, com meus 52 anos, só quero PAZ.

Espero que você tenha gostado de ler um pouco sobre minha história, adoro conversar sobre o presente e sobre o passado e claro, sobre o nosso rock and roll. É só entrar em contato. Um forte abraço a todos, tenham um excelente fim de semana e…

BORA PRO ROCK!

Foto principal: Imagem gerada pela inteligência artificial Bing

Rogério Rigoni

Foi meu aniversário e fiz uma retrospectiva. Vivi muito rock and roll. Mas também foi muita loucura com drogas e álcool. Estou limpo há 12 anos e sinto pena dessa garotada que só ouve sertanojo e funk

“FALA, MENINAS E MENINOS DO ROCK”! Assim começa o programa o DNA Rock Brasil, pela radio web Antena Zero, de São Paulo! Sou um dos apresentadores e falo do que amo desde que me conheço por gente: música! E se for autoral, melhor ainda! E já que não tive uma banda, me realizo falando e escrevendo sobre rock and roll! Punk de alma e de coração, vivendo em paz ! E…BORA PRO ROCK!

Me sigam no Instagram: @historias_de_rock

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