Prefeitura encaminha projeto à Câmara que retira a preservação permanente do Bosque

A situação de abandono da região central da cidade será discutida na segunda-feira (6), às 19 horas, em audiência pública realizada pela Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente da Câmara em parceria com a Associação Concha dos Amigos e Moradores do Centro Histórico de Londrina. Bosque

O objetivo do projeto é revitalizar o Bosque e transformá-lo em praça

Mirella Fontana
Equipe O LONDRINENSE

O prefeito Marcelo Belinati (PP) encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei que altera a nomenclatura de área de preservação permanente do Bosque.

Em 2012, o Bosque recebeu a denominação de área de preservação permanente. Porém, segundo o prefeito, o local não possui essas características e a intenção do projeto é que ele volte a sua configuração original de praça.

De acordo com a justificativa, é necessário que o projeto seja aprovado para que algumas árvores possam ser erradicadas e substituídas. Hoje, para que isso aconteça é necessário uma licença do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Belinati afirmou que um amplo projeto de revitalização está sendo desenvolvido, incluindo troca de iluminação, reforma de calçadas e instalação de equipamentos públicos, para que a população volte a frequentar o Bosque.

Um outro problema do Bosque, segundo ele, são os pombos e uma das soluções é acabar com as árvores que não são nativas. Que esbarra novamente na questão da preservação permanente.

De acordo com o projeto ” é de fundamental importância destacar que no caso da legislação municipal em questão, houve um desvirtuamento da regulamentação federal, uma vez que a instituição do Bosque Marechal Cândido Rondon como área de preservação permanente, deu-se, tão somente para evitar que no local fosse instalada qualquer via pública”

Pela justificativa, a mudança da lei não permite que o local seja transformado em rua, tendo como único objetivo a revitalização do local.

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Uma resposta

  1. Depois de transformada em praça abrirá futuramente a possibilidade de utilização da área para a Saúde e Educação. E esta tem sido a prática do Município.
    O projeto de Lei no meu ponto de vista deve ter este impedimento.

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