São Francisco Instituto Vida está sem caixa, dinheiro que viria das cirurgias eletivas, para manter os custeios
O LONDRINENSE com assessoria
O Hospital São Francisco de Cambé está precisando de doações da comunidade para manter as atividades. O hospital é mantido pelo São Francisco Instituto Vida, uma associação de saúde sem fins lucrativos que há mais de 70 anos cuida da saúde e bem-estar da população de Cambé e região. Mas, este ano, pela primeira vez na do instituto, vieram a público pedir a ajuda da população para dar continuidade ao trabalho.
Segundo nota divulgada pelo instituto, a pandemia do novo coronavírus impactou diretamente no funcionamento das atividades do hospital nas últimas semanas. As cirurgias eletivas foram suspensas, a circulação de pessoas na instituição reduzida, assim como as consultas no Centro Médico. “As medidas, que respeitam as orientações para o distanciamento social, foram adotadas para garantir a segurança de pacientes e colaboradores. Porém, todas as restrições resultaram numa redução significativa na procura pelos serviços de saúde oferecidos pelo hospital”, diz a nota.
De acordo com ela, de 23 de março a 5 de abril de 2020, o São Francisco registrou uma queda de 60% nas receitas em comparação com o mesmo período do ano passado. Os custos fixos, porém, se mantiveram no mesmo período, desafiando a gestão.
“Uma associação sem fins lucrativos, como o São Francisco Instituto Vida, tem o patrimônio construído pelos associados e é administrada sem fins de acumulação de capital para o lucro, ou seja, as receitas geradas são usadas para custear a operação e reinvestidas na forma de melhorias na própria instituição”, explica a nota.
A ajuda que pode ser feita na forma de doações em dinheiro, para o pagamento de custos fixos e dos salários dos nossos colaboradores, e também de materiais e alimentos. “Estamos apenas no começo do enfrentamento da pandemia e teremos dias difíceis pela frente. Sabemos que a rotina de funcionamento da instituição e da cidade como um todo não deve ser retomada tão cedo. E é porque prezamos pela prestação de serviço hospitalar humanizado, moderno e de qualidade, que pedimos ajuda”, explica a nota.
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