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Empresa da Intuel receberá recursos para desenvolver soluções para COVID-19

Gral Bioativos foi uma das escolhidas no edital da Finep

Agência UEL

A empresa Gral Bioativos, uma das empresas da Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (INTUEL) é uma das contempladas no Edital 03/2020 da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, lançado em junho para obter soluções tecnológicas inovadoras para produtos, serviços e processos implementadas por startups e empresas de base tecnológica aplicadas ao ambiente de pandemia de COVID-19.

O Edital prevê um investimento de 22 milhões de reais, de modo a atender demandas do setor público e privado, para prevenção, mitigação, identificação e combate ao coronavírus e à Covid-19. A expectativa é de chegar a soluções tecnológicas, baseadas em nanotecnologia, materiais avançados, inteligência artificial, Internet das Coisas, biologia sintética além de outras que se mostrarem promissoras para adição de funcionalidades aos equipamentos, partes, peças e insumos específicos para o Covid-19.

 A Gral Bioativos receberá R$ 290.950,00. A empresa, que obteve seu CNPJ em 2018, já desenvolvia nanopartículas de prata biogênicas, isto é, com reagentes a partir de extratos de plantas (não tóxicas), para uso profilático contra fungos e bactérias. Com o Edital, amplia seu foco para combater também o vírus da COVID-19.

Segundo o professor Gerson Nakazato (Microbiologia), um dos sócios da Gral, os recursos serão empregados em várias frentes, mas todas com vistas ao aumento da produção das nanopartículas. Cerca de 130 mil reais vão para a compra de um reator, necessário para processar as nanopartículas, que deverão ser aplicadas em vários produtos, como um desinfetante para higienizar superfícies. Como atualmente a produção é terceirizada, o reator vai baratear a produção. Outra parte importante dos recursos será destinada a testes laboratoriais para o desenvolvimento dos produtos. O financiamento servirá também para aquisição de matéria-prima e eventuais consultorias.

Gerson destaca ainda o fato de que, relativo ao Edital, houve várias propostas baseadas no uso de nanopartículas, mas que não foram contempladas. O aspecto não tóxico dos reagentes é um dos pontos fortes da proposta, tanto que é a única empresa no Brasil a utilizar extratos de plantas.

A equipe é formada por sete sócios. São quatro professores (três da Microbiologia e um das Ciências Farmacêuticas), dois que atuam na parte técnica e uma administradora. Confira mais informações sobre a Gral Bioativos.

Foto: Imagem 3D de nanopartículas/Berkeley Lab’s Molecular Foundry

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