Por Telma Elorza
“Tenho 25 anos e muita experiência sexual. Posso dizer até que sou uma vadia. Mas me apaixonei por um cara que fode mal. Ele é um doce, um cara muito legal, me trata como rainha. Mas, aos 23, tem pouca experiência na cama. Queria ensiná-lo a trepar melhor, mas, ao mesmo tempo, tenho medo que ele perca o respeito por mim. Ele não sabe que já tive outros caras bem melhores na cama e que aprendi muito. Como faço para melhorar o desempenho dele sem dar na cara minha experiência? Me ajuda!”
Aiaiaiaiai. Primeiro de tudo, amiga, pare de se chamar de vadia por ter experiência no sexo. Vadia é um termo machista que a sociedade impõe a mulheres sexualmente livres. Ninguém chama um cara de vadio porque transou com muitas. Mas julga a mulher que faz o mesmo. Então, comece por se respeitar.
LEIA TAMBÉM
Em segundo lugar, me ocorreu uma dúvida: Como você se apaixona por um cara fode mal e, imagino, transa com ele regularmente? O cara pode ser um fofo, mas sexo é fundamental numa relação, na minha opinião. E conta muitos pontos. As outras facetas dele são suficientes para suprir essa deficiência? Analise isso com cuidado.
Mas digamos que sim, que ele realmente é o cara perfeito fora da cama. Então, vou fazer o possível para lhe ajudar.
Vadia não, dominadora
Não sei como você conseguiu fingir todo esse tempo ao lado dele. Mas, se não quer mesmo abrir o jogo (o que seria muito melhor para ambos, já que construiriam uma relação sem mentiras), comece a usar táticas sutis de dominação para aprimorar o desempenho dele na hora da transa. Lógico que você, que quer manter sua experiência escondida, não vai fazer tudo isso de uma vez porque pode assustar o querido. Vá alternando e usando essas táticas ao longo do tempo, reforçando principalmente aqueles pontos ele costuma falhar.
Um exemplo: se o cara é apressadinho nas preliminares, faça ele ir mais devagar. Uma frase bem colocada na hora ajuda muito. “Ah, eu gosto tanto quando você chupa meus seios assim. Faz mais, por favor”! Pronto, um elogio bem colocado juntamente com um pedido gemido, e o cara vai chupar seus seios como nunca na vida. Lembre-se de gemer e se contorcer a cada coisa certa que ele fizer em você. Isso vai estimulá-lo e fazê-lo repetir nas próximas vezes por agora ele sabe que isso vai lhe deixar louca de tesão.
Outra técnica para não ferir o ego do cara é mostrar sutilmente o quer, fazendo nele. Diga, por exemplo, que hoje a transa vai ser por sua conta. E capriche nos beijos e lambidas no corpo todo e, principalmente, na região que VOCÊ quer que ele beije e lamba. Do pescoço aos pés. Proiba de lhe tocar até você pedir. Com certeza, o cara – se ele realmente for um fofo – vai retribuir tudo que você fez por ele, antes de pensar em penetração.
Ainda na área da dominação leve, assuma o comando e proponha um 69. Não precisa falar com palavras, apenas se posicione de uma forma que ele não vai resistir. E mostre que está gostando. Gema alto quando ele fizer o oral bem feito. Se não faz um bom oral, esfregue-se na cara dele, posicionando o ponto certo para que ele acerte. E sussurre palavras de incentivo cada vez que fizer certo: isso, que bom, que gostoso, faz mais, devagarzinho, que delícia.
Na hora da penetração, também tente uma tática de dominação. Vá por cima, que assim você tem o controle da situação e pode impor o ritmo que quiser na transa.
Outra sugestão é buscar artigos e informações sobre posições sexuais na internet ou Kama Sutra (mesmo que você saiba todas) e mostrar para ele, com um “vamos tentar?”. Ele vai adorar.
PS: toda vez que usar essas técnicas, faça ele gozar como nunca. Além de melhorar o desempenho, vai deixá-lo a seus pés.
Espero ter ajudado.
Espero ter ajudado.
Tem dúvidas sobre sexo? Mande sua pergunta para telma@olondrinense.com.br
Quem é Tia Telma?
Jornalista, divorciada, xereta por natureza e que sempre se interessou muito por sexo. Com a vida, aprendeu várias coisas, mas a principal é que sexo é uma coisa natural e deve ser sempre prazeroso.
Leia mais colunas Tia Telma Responde
Siga O LONDRINENSE no Instagram e Facebook
(*) O conteúdo das colunas não reflete, necessariamente, a opinião do O LONDRINENSE.