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Contratei uma dominatrix e foi a melhor experiência da minha vida

Por Telma Elorza

“Quero contar minha experiência com uma dominatrix. Vi sua coluna falando das profissionais e fiquei curioso. Gosto de BDSM, mas só tinha praticado com namoradas que não sabiam muito o que fazer na hora. Adoro de ser dominado, humilhado e sentir dor, porém era tudo muito amador, sempre ficava aquém do que imaginava. Quando li sua coluna, abriu um novo mundo para mim. Contratei uma e foi simplesmente maravilhoso, a melhor experiência da minha vida. Agora estou com um problema sério: como arrumar uma companheira que saiba ser verdadeiramente uma rainha para mim, sem ter que pagar por isso?”

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Que bom que minha coluna o ajudou, caro leitor. Fico realmente satisfeita em saber que estou ajudando algumas pessoas a se livrarem dos preconceitos sobre sexo e vivenciarem melhor sua sexualidade. Acredito realmente que, quando deixamos ideias preconcebidas de lado e nos conhecendo, podemos ser muito mais felizes. Viver essa experiência com uma dominatrix profissional deve ter sido libertador para você.

As dominatrix são profissionais muito respeitadas no mundo da BDSM. Porque, com as técnicas que desenvolvem, podem realmente satisfazer os submissos que não encontram parceiras OU que preferem manter esse lado bem escondido. Geralmente executivos ou pessoas de um certo poder que não podem dar “impressão de fraqueza”.

Agora, quanto a sua dúvida, sobre como arrumar uma companheira que saiba ser dominatrix, aí é uma coisa que não sei como ajudar. Mas posso dar algumas dicas.

Dicas de como encontrar uma dominatrix

Dica 1: não procure mulheres meigas/tímidas/inexperientes para relacionamento. Com certeza, essas meninas não terão a habilidade necessária para lhe acompanhar no fetiche. Muitos homens acham que podem “moldar” a companheira para realizar suas fantasias, mas isso pode ser uma violação séria ao psicológico da menina. Ela precisa curtir também. Fazer coisas que vão contra sua natureza, para agradar ao namorado, é abuso psicológico. E não acho que você queira ser um abusador, né?

Procure por mulheres mais experientes, as despachadas e até meio agressivas sexualmente. Com certeza serão mais receptivas e podem curtir muito dominar um homem.

Dica 2: seja sincero com a namorada/companheira. Já no começo do relacionamento. Explique seu fetiche detalhadamente. Fale sobre suas expectativas, mas não jogue a responsabilidade toda nas costas dela. Principalmente, não espere que ela seja quase uma profissional logo na primeira vez. Mas com tempo, carinho e investimentos (sim, compre os acessórios que precisará, afinal ela estará realizando sua fantasia e não tem porque bancar os custos sozinha. Aliás, façam as compras juntos, escolher os acessórios juntos pode ser bem interessante).

Dica 3: Se já achou uma companheira com potencial para dominatrix, mas ainda quer algo mais, que tal pagar um curso de dominação para ela? Existem cursos presenciais (em São Paulo) e até por meio de plataformas como a Hotmart, on-line. Baratos não são. Uma pesquisa rápida na internet, me mostrou várias opções. O que eu mais gostei e até faria custa quase R$3 mil. Além disso, há livros bem em conta e vídeos gratuitos no Youtube.

Ou seja, larga de ser pão-duro e investe na sua escolhida. Já pensou? Ter uma dominatrix profissional como companheira de vida? Além disso, ela pode seguir a carreira e ganhar muito dinheiro. Porque a maioria das profissionais não são prostitutas. Elas dão o que o cliente quer, mas isso não significa relações sexuais, como você bem sabe.

Tem dúvidas? Mande sua pergunta para telma@olondrinense.com.br

Quem é Tia Telma?

Jornalista, divorciada, xereta por natureza e que sempre se interessou muito por sexo. Com a vida, aprendeu várias coisas, mas a principal é que sexo é uma coisa natural e deve ser sempre prazeroso.

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(*) O conteúdo das colunas não reflete, necessariamente, a opinião do O LONDRINENSE.

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