Por Cláudio Chiusoli
O destaque da semana é a conhecida “Super Quarta” que, conforme previsão do Boletim Focus, confirmou o corte da taxa de juros, que é uma pesquisa semanal do Banco Central com analistas de mercado.
Na reunião realizada em 13 de dezembro de 2023, a “Super Quarta-feira” é o dia em que coincidem as reuniões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos.
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As decisões sobre as taxas de juros em ambos os países ocorrem a cada 45 dias.
A redução foi 0,50 ponto percentual, dos atuais 12,25% foi para 11,75% ao ano.
Já nos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED) manteve a taxa básica de juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano.
Pelo lado da inflação, segundo o IBGE, o IPCA acumula em 12 meses 4,68%.
A meta de inflação é de 3,25% em 2023, com faixa de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.
Ressalta-se que a taxa básica de juros (Selic) é utilizada nas negociações para emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional.
Super quarta com crédito mais barato
Quando o Banco Central aumenta a taxa de juros, pretende conter uma demanda excessiva, porque as taxas mais elevadas tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança.
Deste modo, taxa de juros mais elevadas também dificultam a expansão da economia.
Acontece que, ao baixar a taxa Selic, o crédito ficará mais barato, incentivando a produção e o consumo, diminuindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Controlada a inflação, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), a previsão de crescimento para 2023 é de 2,92%, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) esta semana.
Boa semana. Gratidão!
Cláudio Chiusoli
Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR. Mande sua sugestão ou dúvidas para prof.claudio.unicentro@gmail.com. Acompanhe meu canal do e minhas redes sociais Linkedin, Facebook e Instagram.
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Foto: Freepik
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