Por Cláudio Chiusoli
Recentemente, o Brasil recebeu a classificação da Standard & Poor’s (S&P) de estável para positiva nos “ratings” (classificação de um país) de crédito soberanos de longo prazo ‘BB-‘ e de curto prazo ‘B’ na escala global.
A expressão “rating” trata-se de uma nota atribuída a um país pela agência de classificação de risco para dar suporte ao investidor internacional como forma de identificar qual o país mais seguro para investimento.
Entenda que a agência avalia a credibilidade e o risco associados às obrigações de dívida de um país.
Essa classificação está sujeita com base nas condições econômicas, política fiscal e monetária e outros fatores que afetam a qualidade de crédito de um país.
As classificações de crédito podem mudar com o tempo, pois são revisadas e atualizadas periodicamente pelas agências, entre as três principais, respectivamente: Fitch Ratings, Moody’s e Standard & Poor’s (S&P).
Como resultado, no Brasil, mesmo que o déficit fiscal seja alto, a continuação do baixo crescimento do PIB, juntamente com um novo arcabouço fiscal e uma política monetária mais estável, pode levar a uma dívida pública menor do que o esperado.
Assim, as perspectivas macroeconômicas do país demonstram ser positivas mediante projeção do índice de inflação, o IPCA, que está em desaceleração e as taxas de juros podem cair no curto prazo.
Entretanto, ainda não é motivo de comemoração, uma vez que o Brasil continua classificado como grau especulativo pelas três principais instituições.
Fique por dentro. Boa semana. Gratidão!
Cláudio Chiusoli
Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.
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Foto: Freepik
1 comentário
Texto muito esclarecedor .
Parabéns !!!!!