Por Cláudio Chiusoli
Sem ser partidário, já que não é a proposta da coluna, tenho um raciocínio de que deveria haver uma política e uma gestão do governo de “estado mínimo” que viesse mais para uma política de economia de mercado.
Qual definição do estado mínimo? Significa que o setor público teria uma intervenção mínima na economia e se concentrar em itens essenciais que proporcionem aos cidadãos uma melhor qualidade de vida, como políticas públicas, educação, saúde e segurança.
Uma coisa é certa, estamos enfrentando inflação global, especialmente um aumento nos preços do petróleo devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia e as consequências do aumento das taxas de juros. Mas acho razoável apontar que estamos na rota de uma recuperação econômica contínua de acordo com alguns indicadores.
Eis alguns exemplos robustos:
• A dívida pública do país caiu para 80,3% do PIB em 2021 e as previsões pessimistas do mercado estimavam dívida superior a 100% do PIB.
• O Produto Interno Bruto no Brasil (PIB), segundo o IBGE, cresceu 4,6% em 2021, superando as estimativas de mercado e de economistas.
• A balança comercial (exportações menos importações de produtos) apresentou superávit de US$ 61 bilhões em 2021.
• O Brasil registrou mais de 2,7 milhões de empregos formais em 2021, tendo recuperado todos os empregos perdidos durante a pandemia.
• Em 2021, os resultados das contas públicas ficaram em segundo lugar entre as 50 maiores economias do mundo e no topo entre as 20 maiores economias.
• O déficit primário, que é o resultado negativo das contas do governo excluindo juros da dívida pública, caiu de 10% do PIB em 2020 para 0,4% em 2021, o menor nível desde 2014.
• Mesmo com a recessão provocada pela pandemia, o Brasil tem apresentado, em diversos indicadores fiscais, resultados melhores em 2021 do que o previsto em 2018.
• No Ranking Doing Business (facilidade de fazer negócios), o país saiu da posição 124ª para 65ª que considera alguns quesitos como abertura de empresa, obtenção de alvarás, obtenção de crédito. Ao total são 10 quesitos.
• A realidade fiscal brasileira, apesar de ainda precisar de muito ajuste, vai na contramão de alguns analistas mais pessimistas e mostra que, apesar das medidas emergenciais que ainda foram necessárias em 2021, houve responsabilidade fiscal e melhora de diversos indicadores fiscais.
E tem mais informações e, assim, foco no otimista e pensamento positivo que tudo vai melhorar. O importante é não ficar refém de comentários negativos de quem não conhece a fundo o mercado que ouvimos por aí.
Fique por dentro. Boa semana. Gratidão!
Cláudio Chiusoli

Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.
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Foto: Pexels
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