Por Cláudio Chiusoli
“Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência”.
Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company
A relação entre dinheiro e felicidade é complexa e tem sido debatida por filósofos, economistas e psicólogos durante séculos.
Sabemos que o dinheiro tem a sua utilidade social devido à sua capacidade de satisfazer a segurança e as necessidades dos seres humanos, dos indivíduos e da sociedade.
Além disso, propicia conforto, comodidade, novas experiências e alcance de objetivos pessoais ou familiares.
É claro que todo cuidado é pouco, porque isso não compra a verdadeira felicidade e pode levar à comparação social e à infelicidade, criando problemas de relacionamento e decisões erradas.
Há um relatório que celebra o Dia Internacional da Felicidade, em 20 de março, baseado nos estudos realizado pelo Gallup World Poll.
Relatório: dinheiro conta sim
De acordo com o Relatório Mundial de Felicidade de 2024, que classifica a felicidade global de 143 países, o Brasil ocupa a 44ª posição no ranking global
O método utilizado avalia a vida atual em uma escala de 0 a 10, sendo 0 (zero) a pior vida possível e 10 (dez) a melhor vida possível.
Da mesma forma, outros fatores são levados em consideração na obtenção deste indicador, como apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e algo que é muito evidente no Brasil, a existência da corrupção.
Todos esses indicadores, além da pesquisa, ajudam a explicar as diferenças nas pontuações entre os países.
Os três primeiros são os países escandinavos, com a Finlândia liderando a lista pela sétima vez consecutiva, seguida pela Dinamarca e pela Islândia.
Em resumo, o dinheiro é uma ferramenta valiosa que pode melhorar sua vida de várias maneiras, inegável.
Mas é importante focar na construção de relacionamentos fortes, encontrar seu propósito, cuidar de sua saúde mental e expressar gratidão.
Estas são as coisas que realmente importam para a felicidade a longo prazo.
Talvez não seja surpresa que os países escandinavos lideram a pesquisa como os mais felizes do mundo.
Vale a reflexão.
Boa semana. Gratidão!
Foto: Helsinki/Mikko Huotari/visitfinland.com
Cláudio Chiusoli
Professor de Administração na UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste /PR. Economista formado pela UEL. Pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR. Mande sua sugestão ou dúvidas para prof.claudio.unicentro@gmail.com. Acompanhe meu canal do e minhas redes sociais Linkedin, Facebook e Instagram.
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