Por Telma Elorza
Depois dos Estados Unidos anunciarem que derrubaram o terceiro objeto voador não identificado (ovni) – um deles em parceria com o governo do Canadá – em três dias, a China perseguir um outro e o Uruguai alertar que alguns estão sendo vistos também em seu território, a internet explodiu. Nos últimos dias, só se fala disso nas redes sociais. Para quem adora ficção científica (e quem não gosta?), pode ser um sonho realizado.
Já pensou? Um monte de naves alienígenas (eu acho que são sondas exploratórias) fazendo pesquisa sobre nosso planeta para saber o que vão encontrar numa possível invasão? Claro que, pelas teses dos ufologistas ou ovnilogistas (que palavra, gente!), os extraterrestres estão investigando a Terra há milênios. Então, o que tem de diferente desta vez?
Simples: o fato dos EUA admitirem que derrubaram – além de um balão da China – três objetos que eles não têm como explicar. Ainda. Sim, esse é o diferencial de outras aparições dos tais ovnis. Por isso, todo esse bafafá. Pela primeira vez, admitiram que não sabem o que é e que precisam estudar os objetos para entender. Loucura, loucura, loucura.
Pior é que tem gente surtando. Os coitadinhos dos alienígenas nem desembarcaram (aliás, nem foi comprovado que são mesmo naves extraterrestres) e já tem um povo pregando o fim do mundo. Afe.
Embora eu torça para que seja mesmo naves extraterrestres (não me julguem, adoraria comprovar que existe vida inteligente em outros planetas), eu acho que isso tudo está na linha “guerra dos balões”, ou seja, balões inteligentes enviados por países tecnológicos como a China e o próprio Estados Unidos para espionagem. Principalmente espionagem industrial. Vai saber, né?
De qualquer forma, se forem extraterrestres, eu não vou fugir e me esconder. Nem lutar contra eles. Quer me abduzir? Opa, pode me levar. Adoraria um contato imediato, uma troca de experiências, aprender algo também sobre eles. Quem sabe, né? Pode ser que conseguiremos dialogar. Ou não. Pode ser que me matem com um raio no primeiro “oi”. Mas só de vê-los, morreria feliz.
Foto: Reprodução do Twitter