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Pintura: manutenção ou renovação?

Por André Sell

Caros leitores e amigos d’O Londrinense.

Mais um ano que se inicia, e agora é tempo de vida nova e novos sonhos.

E o assunto para começar as nossas conversas é sobre pintura nas nossas casas ou prédios. Então vamos titular como “Manutenção ou Renovação”.

O aspecto visual, a estética, é o nosso primeiro contato com uma obra, a imagem marcante e a que fica gravada na nossa mente. Então, quando nos deparamos com uma edificação sempre é importante termos uma boa impressão.

Temos visto o quanto a pintura, o mais comum dos acabamentos nas obras, tem força vital nessa nossa impressão. Muitas obras interessantes, às vezes desgastadas pelo tempo, não nos chamam atenção positivamente quando a pintura, já apagada pela ação do tempo, fica sem graça, como se diz popularmente. E isso pode camuflar problemas outros, pois toda obra, como o nosso corpo, precisa de manutenção permanente. É a manutenção preventiva tão necessária e pouco usada, principalmente em obras maiores, e acaba escondendo outras possíveis necessidades que, se não tomadas as devidas providências, mais tarde serão problemáticas.

Temos também a “renovação”, quando aproveitamos para, ao pintar e dar uma cara nova à nossa casa ou edifício, dar aquela impressão tão agradável de coisa nova. Quem não gosta de uma roupa nova, um novo corte de cabelo, um calçado mais novo? Assim também é com a nossa casa ou espaço de trabalho.

Essas coisas nos animam e nos fazem ficar mais felizes, afinal a vida é movida a inovação, motivação, sempre nos dando ideia de progresso. Isso sem falar, nesse caso específico, da valorização do imóvel.

Veremos nas fotos uma das obras mais recentes em que fizemos o projeto da renovação da pintura. Ambos queriam a “cara nova”, algo mais atual e contemporâneo, mas respeitando a arquitetura existente. Foram valorizadas as formas, algumas destacando estrutura existentes, marcando as faixas da estrutura aparente, dando personalidade e diferencial com uso de uma outra a cor, sendo um ponto de destaque naquela obra.

Pequenos, mas marcantes, detalhes usados de forma simples, mas com valor visual agregado. Esses momentos são vitais para que sejam feitas também outras adequações como os jardins, outros reparos em alguns itens e outras demandas que sempre surgem e deve-se aproveitar para não ter depois, ao serem feitos, danifiquem a pintura. Planejamento é a palavra que devemos ter em mente.

E lembrem-se, ao fazer a sua obra, sempre chame quem entende: o Arquiteto!

André Sell

Catarinense, formado em Arquitetura e Urbanismo no Rio de Janeiro e morador de Londrina há 3 décadas. Arquiteto por vocação, inquieto e curioso,   atua nas mais diversas áreas como projetos residenciais , comerciais e corporativos e Interiores. Foi presidente do CEAL, é atualmente Conselheiro do CAU/PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná) pela região de Londrina pela terceira vez. Lecionou também em faculdades de Arquitetura, na graduação e na pós-graduação. Tem projetos, além do Paraná,  nos Estados de São Paulo,  Rio de Janeiro,  Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

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