A República proclamada socorrida pelos seguros

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Por Vander Cardoso

Semana que vem comemoramos a proclamação da República. A motivação para o fato foi a insatisfação, à época, com a monarquia. Grupos da sociedade reclamavam do atraso do país e exigiam mais direitos. Hoje, pelo que parece, continuamos vivendo coisas parecidas. Não vivendo uma monarquia, impõem-nos um “governo do povo” que para o povo não governa. Os impostos já altos não param de crescer. O governo é insaciável.

O pior de tudo é que, mesmo trabalhando cerca de cinco meses no ano só para pagar impostos, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), nossos direitos não são respeitados. Saúde, educação e segurança, por exemplo, se queremos, temos de pagar de novo. As empresas privadas é que nos suprem. Também nisso o mercado de seguros colabora.

A saúde, como obrigação do Estado, tem deixado a desejar. Quando precisamos e procuramos os serviços públicos somos, geralmente, mal atendidos. O tempo de espera para uma consulta e, principalmente, para um exame é longo. Muitos são os casos noticiados em que pessoas falecem antes de serem atendidas. Talvez por isso, tem crescido muito a venda de seguros saúde.

Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), no Brasil, já são mais de 50 milhões de usuários de planos de saúde. São as seguradoras ocupando o enorme espaço deixado pelo poder público. Trata-se de uma necessidade já que, quando adoecemos, o atendimento deve ser rápido. Outra vantagem dos seguros é que temos leque maior de opções e liberdade de escolha dos profissionais médicos. Quanto aos preços, variam de acordo com o plano contratado. O rol de coberturas, a abrangência dos planos, a idade do contratante e também o número de participantes do pacote influenciam o valor da fatura. Os seguros saúde podem ser feitos individualmente ou para grupos.

República falha, mas seguro não

Outra deficiência do atendimento do Estado está na educação. Neste campo, temos visto disputas ideológicas, ao invés de discussões de propostas que elevem o nível do ensino. Também por isso, o Brasil tem aparecido nos rankings mundiais em posições desastrosas. O mercado de seguros tem servido a muitos nessa área. Pais e responsáveis têm encontrado saída para essa preocupação nos seguros educacionais. São apólices de seguros que garantem o término dos estudos dos alunos, caso seus responsáveis enfrentem problemas com os pagamentos das escolas em função de situações pré-determinadas.

A República não dá conta de atender toda sua população e é aí que os seguros entram. ocupando o enorme espaço deixado pelo pode público

A segurança, também obrigação do Estado, é outra área com enormes deficiências. Infelizmente, raras são as pessoas que não tiveram ou não conhecem alguém próximo que já sofreu com isso. Todos os dias, casas, empresas e pessoas são roubadas. Ao contrário das pessoas comuns, os bandidos parecem estar à vontade, assim como parte dos políticos que, inclusive, têm sido gravados circulando por áreas dominadas pelo crime organizado, sem temor nem pudor. Também aqui nos têm valido as apólices de seguro. Por elas é que temos garantido nossos bens e conquistado alguma tranquilidade.

Assim visto, podemos concluir que, apesar da república proclamada, devemos continuar lutando para a liberdade plena. O mercado de seguros já colabora nisso. Votemos direito. Façamos seguros. Converse com um corretor.

Vander Cardoso

Quanto maior o risco, mais caro o seguro. Uma boa segurança reduz os custos para a seguradora e também para o segurado

Formado em Administração pela UEL e em Economia e Contabilidade pela Unopar. Pós graduado em Marketing, tem MBA em Estratégia Empresarial pela USP. Atua no ramo de seguros desde 1990, tendo sido gerente comercial em várias seguradoras, nacionais e  multinacionais. Atualmente é professor universitário e sócio-administrador da Max Line Corretora de Seguros. Fone (43) 3027-2707, cel (43) 999573708. Site: www.maxlineseguros.com.br Instagram @maxlineseguros

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