A importância do seguro na vida e na economia

Family moving. People use a boxes. Little boy with parents.

Por Vander Cardoso

De modo geral, a importância do seguro tem crescido no Brasil. Segundo dados da SUSEP e da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, a arrecadação de prêmios de seguros saltou de, aproximadamente, R$ 24 bilhões em 2001 para cerca de R$ 184 bilhões em 2015, ou, de 1,84% de participação no PIB brasileiro em 2001 para 6,4% do PIB em 2022. Entretanto, quando nos comparamos aos países mais desenvolvidos, percebemos que eles, mais do que nós, valorizam o seguro. Tal como dito no artigo anterior, EUA e Europa apresentam participação dos seguros em seus PIB’s na ordem dos 10%.

Além dos números, é bom sabermos onde reside essa importância. Em primeiro lugar, há que destacar a proteção à vida e ao patrimônio. Um seguro de vida permite às pessoas garantir àquelas que ama alguma estabilidade em termos econômicos. Em caso de morte, uma apólice pode representar a segurança econômica aos beneficiários. Quanto ao patrimônio, conhecendo as dificuldades na sua formação, o seguro permite a preservação das conquistas. Situações inesperadas provocadas por incêndios ou vendavais, por exemplo, podem deixar grandes prejuízos aos atingidos. Aqui, o seguro pode resolver.

Mas tem um lado do seguro que ninguém se atenta: a sua colaboração no desenvolvimento econômico do país. O seguro tem como princípio a associação de pessoas que buscam defender, conjuntamente, interesses comuns. Ao assim agirem, formam poupanças, administradas pelas seguradoras, que, além de suportarem as ocorrências temidas (sinistros), também dinamizam o mercado. Sim, as seguradoras não guardam os valores arrecadados num cofre. Elas buscam rentabilizar o capital em seu poder, aplicando-o no mercado. Boa parte do crédito disponibilizado aos empreendedores para avançarem com seus projetos, ainda que captado junto aos bancos, pertence às seguradoras que ali depositaram. Países desenvolvidos têm altas taxas de poupança. Como se vê, forma-se um círculo econômico virtuoso; seguros são feitos, poupanças são formadas, aumenta-se a disponibilidade do crédito, o preço do dinheiro cai, mais pessoas podem ser beneficiadas, projetos empreendedores avançam, mais riqueza se cria, mais patrimônio se forma, mais seguros são contratados…

Outro benefício trazido a todos pelo seguro, mesmo àqueles que não o contratam, é o estudo constante pelo mercado segurador de medidas gerenciadoras de risco. Tais medidas dizem respeito ao uso de práticas que minimizam os riscos segurados. Como exemplo disso, o conhecimento das regiões onde as chances de vendavais ou inundações são maiores. A identificação dos locais mais propensos à ação de ladrões. O entendimento do grau de eficiência de diversos dispositivos como rastreadores, grades ou alarmes. Ou seja, mesmo as pessoas que não têm seguros podem aplicar esses conhecimentos a seu favor.

Considerando todos os benefícios elencados, certo é que o melhor caminho é a conscientização da importância do seguro na vida e na economia. Contratar seguros pela percepção das vantagens que têm representa a melhor forma de construção de uma cultura previdente.

Vander Cardoso

Formado em Administração pela UEL e em Economia e Contabilidade pela Unopar. Pós graduado em Marketing, tem MBA em Estratégia Empresarial pela USP. Atua no ramo de seguros desde 1990, tendo sido gerente comercial em várias seguradoras, nacionais e  multinacionais. Atualmente é professor universitário e sócio-administrador da Max Line Corretora de Seguros. Fone (43) 3027-2707, cel (43) 999573708. Site: www.maxlineseguros.com.br. Instagram @maxlineseguros

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