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Londrina não tem previsão para quarta dose da vacina para pessoas com menos de 40 anos

Enquanto Maringá já aplica segunda dose de reforço para pessoas com 18 anos, calendário de vacinação de Londrina parou, há meses, nesta faixa etária

Telma Elorza

O LONDRINENSE

O aumento de casos de Covid-19 em outubro, em todo Brasil, com duas novas subvariantes da ômicron, a BQ.1 e XBB à solta, traz de volta a preocupação com uma nova onda da doença. O estado de São Paulo confirmou, na terça-feira (8), a primeira morte em decorrência da subvariante BQ.1 enquanto as duas estão também associadas a um recente aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa. O Rio de Janeiro já está aplicando a quinta dose (ou terceira de reforço) para idosos e pessoas com comorbidades, por causa das novas subvariantes.

E Londrina? Será que a Secretaria Municipal de Saúde está atenta ao problema? Não parece. Segundo dados da própria secretaria, o boletim semanal de sexta-feira (4/11) foram registrados 71 novos casos, 25 a mais do que o boletim anterior, 28 de outubro. O próximo boletim deve sair na sexta-feira (11).

O problema maior é que a vacinação da quarta dose está parada, na faixa etária acima dos 40 anos, no Município. Há meses que não há atualização de agendamento para outras faixas etárias. A justificativa da Prefeitura, segundo a assessoria de imprensa, é que seguem a orientação do Ministério da Saúde. “Aqui, desde o início da vacinação, se optou em seguir as determinações do Ministério da Saúde”, disse o assessor.

Apesar do Plano Nacional de Imunização não estar atualizado para para a quarta dose em outras faixas etárias para a população no geral, as prefeituras têm autonomia para administrar a vacinação com as doses recebidas. É isso que Maringá está fazendo: aplicando a quarta dose para pessoas com 18 anos ou mais, além da faixa dos 17 anos para quem tem comorbidades.

De acordo com as informações repassadas pela assessoria de imprensa, não está faltando vacinas em Londrina. Então, não dá para entender a “teimosia” de esperar uma decisão do Ministério, que não é dos mais ágeis.

Foto: Arquivo/Vivian Honorato/N.COM

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